sexta-feira, 23 de outubro de 2015

51) Escândalos 52) Escatologia

51) ESCÂNDALOS

ÍNDICE

1 - Escândalos
2 - O Mal e o Perigo de Ofensas
3 - Prevenindo-se do Escândalo


1 - Escândalos

“Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo!” (Mat 18:7)
No contexto desta palavra de advertência proferida por nosso Senhor Jesus Cristo, vemos que a sua citação a escândalos se refere a toda ação proposital ou não, que impeça a fé nele, para a salvação.
“Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar.” (Mat 18:6)
Geralmente se pensa em escândalos, meramente como comportamentos desaprovados pela sociedade, aos quais, comumente se classifica de escandalosos.
Todavia, os que mais têm servido de empecilho para que as pessoas se aproximem de Cristo e deem boa acolhida à Palavra do evangelho, são exatamente muitos daqueles que se ocupam de assuntos religiosos, até no próprio meio protestante-evangélico, em razão de se desviarem do alvo traçado por nosso Senhor de que se pregasse tão somente o Seu evangelho, as verdades relativas ao evangelho, porque o único tipo de escândalo tolerado por Deus, é aquele que é produzido pela fiel pregação de Cristo, e este crucificado.
Escândalo este que, obviamente, jamais sujeitará aquele que o tiver produzido ao “ai” proferido por nosso Senhor, senão aquele que se escandalizou com a verdade revelada na Palavra.
Não é comum se pensar que o citado “ai” se aplique aos que pregam o evangelho erroneamente, ou com interesses escusos, ou desviando o foco da pregação na justiça de Cristo, para a justificação e salvação do pecador, para assuntos que provoquem discussões e debates vãos, mormente em disputas de caráter pessoal, político, religioso, ou qualquer outro que seja tudo, e menos o evangelho propriamente dito, e que produza nos leitores ou ouvintes, até mesmo aversão pelo nome de Jesus Cristo, por pensarem equivocadamente que Ele tenha algo a ver com toda esta insensatez que é realizada em seu nome.
Então, própria e justamente, cabe aos tais, o “ai” de advertência, por serem um tropeço à salvação e bênção de muitos, porque ficam escandalizados com o procedimento destes supostos arautos da verdade, que podem até mesmo, ser cristãos autênticos, mas equivocados.
Confiramos então a Bíblia, especialmente a Palavra do Senhor e dos apóstolos no Novo Testamento, antes de nos escandalizarmos com Jesus, pelo que vemos no comportamento dos tantos que falam em seu nome, sem que tivessem sido enviados ou instruídos por Ele.
E como já disse antes: não são poucos.






2 - O Mal e o Perigo de Ofensas

" Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo!" (Mt 18.7)

É muito evidente que nosso Senhor Jesus Cristo põe um peso muito grande sobre esta matéria relativa a ofensas, ele as representa como uma espada de dois gumes:
1) "Ai do mundo por causa dos escândalos!” – O mundo que se escandaliza sem motivo, com Cristo e com o evangelho, e com o bom testemunho dos seus servos, e que por esta rejeição permanece debaixo de condenação.
2) “Ai daquele por quem vem o escândalo!" – Aqueles que provocam escândalos, por carregarem o nome de Cristo, e que por não terem um procedimento condizente com a fé que professam ter, servem de motivo de tropeço para muitos que não vêm a Cristo ou que dele se afastam, por pensarem que ele tenha algo a ver com o comportamento desses insubordinados.
John Owen assim se expressou quanto a isto:
“Assim, nosso Senhor apresenta essas duas coisas juntamente.
É necessário que haja ofensas; Deus as designou, e deve ser assim.
Devemos portanto considerar para nós mesmos o tempo em que podemos estar certos que os escândalos serão abundantes, para que sejamos cautelosos quanto a isto.
Primeiro, é um tempo de perseguição. As ofensas serão abundantes em tempos de perseguição.
Em segundo lugar, um tempo de grandes pecados é um momento de grandes escândalos, tanto contra um testemunho exemplar do evangelho, quanto em relação ao oposto disto.
Isto, o Espírito Santo diz expressamente, que "nos últimos dias haverá tempos difíceis." Todos os perigos surgem de ofensas. E por quê? As concupiscências dos homens serão abundantes. Quando há uma abundância de concupiscências (cobiças), haverá uma abundância de delitos, que fazem com que os tempos sejam perigosos.
Em terceiro lugar, quando há uma decadência das igrejas, quando crescem frias, é a hora dos escândalos abundarem: "por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará." Este é um tempo em que as ofensas abundarão; como todas as igrejas de Cristo parecem estar neste dia. Todas as virgens, sábias e tolas, estão dormindo. É o que eu lhes disse muitas vezes, e eu gostaria de poder dizer que eu lhes disse com choro, que estamos sob um decaimento lamentável, - caindo de nossa primeira fé, amor e obras.
Agora, se todos estes tempos devem vir sobre nós - um tempo de perseguição, como ocorre agora em todo o mundo, diz o apóstolo: "Amados, não estranheis a ardente prova... certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo”, um tempo de abundância de grandes pecados nos homens; e um tempo de grandes decaimentos em todas as igrejas, - se é assim conosco, com certeza é muito bom para nós atentarmos para a advertência de nosso Salvador: "Acautelai-vos dos escândalos".
Deus designou Cristo para ser a maior ofensa no mundo,  Isaías 8.14. Ele foi designado para ser uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo, - uma ofensa insuperável. A pobreza de Cristo no mundo e sua cruz seriam rocha de escândalo, na qual os judeus e os gentios tropeçaram e cairam, e se arruinaram por toda a eternidade.”
Jesus nunca ofendeu a ninguém mas foi tomado indevidamente por muitos como sendo uma ofensa, um escândalo.
E assim também seus discípulos têm da parte de Deus apenas esta única concessão de serem motivo de escândalo para alguns do mundo, por causa do bom testemunho que eles dão, na sua identificação com o Seu Salvador e Senhor.
Agora, devemos ter cuidado quanto a todas as demais formas de escândalos (ofensas) que são causadas, especialmente contra as consciências de irmãos ainda fracos na fé. Mesmo que estas ofensas sejam causadas por uma má aplicação da verdade.
“Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões.” Rom 14.1.
“Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus. Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus. Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus. Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão.” (Rom 14.10-13)
O apóstolo falou do tribunal de Deus  para o julgamento de todos os escândalos e ofensas que tivermos feito, especialmente aqueles que  servem de tropeço a pessoas que ofendemos com o nosso procedimento e que por conta disto ficaram impedidas de virem a Cristo ou de se firmarem na fé, pelo que viram ou receberam de nós e que não condiz com a nossa condição de servos de Deus.
“E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandalizá-lo.” (I Cor 8.13)
Se daremos contas do escândalo produzido quando estamos empenhados em defender o que nos parece verdadeiro e justo, o que se dirá então do escândalo produzido por um mau procedimento, seja ele intencional ou não?
“não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado.” (2 Cor 6.3)
“Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a igreja de Deus,” (I Cor 10.13)







3 - Prevenindo-se do Escândalo

Escândalo, no Novo Testamento, vem de skandalizo (no original grego) e significa conduzir alguém a tropeçar, servir de motivo para levar alguém a pecar e a apostatar da fé.
É sempre neste sentido que a palavra é usada no Novo Testamento.
Há passagens em que são citadas situações em que se encontra implícito o uso da citada palavra, como o texto de Gálatas 4.13,14, no qual o apóstolo Paulo afirma que a enfermidade física que tivera não serviu de motivo de tropeço para os cristãos da Galácia, apesar de poder ter sido uma fonte de  tentação para eles quanto a um possível recuo na fé, por pensarem que não havia cuidado ou poder da parte de Cristo, em relação a Paulo, por ter permitido que se encontrasse em tais circunstâncias.

“Gál 4:13 E vós sabeis que vos preguei o evangelho a primeira vez por causa de uma enfermidade física.
Gál 4:14 E, posto que a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto; antes, me recebestes como anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus.”

Os gálatas tiveram a oportunidade de aprenderem com a enfermidade de Paulo, que a conversão a Cristo não significa a supressão de problemas, tribulações, aflições.
Ao contrário, a fidelidade ao Senhor precipitará tais ocorrências, evidentemente, estando todas elas debaixo do Seu controle.

Para prevenir os apóstolos, de uma possível apostasia, em razão das perseguições que sofreriam depois da partida de Jesus para o céu, Ele lhes declarou explicitamente tudo o que lhes sucederia, para que quando estivessem debaixo daquelas aflições, não recuassem na fé, por pensarem que o Senhor lhes havia abandonado, ou não teria poder suficiente para guardá-los do mal.

“João 16:1 Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis.
João 16:2 Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus.”

Quando João Batista estava na prisão e pediu aos seus discípulos que perguntassem a Jesus se Ele era o Messias, provavelmente por ter titubeado em relação ao martírio que estava sofrendo por pensar que o poder do Messias com todas as promessas de bênçãos para todos os que nEle cressem, não estava funcionando no seu caso.
Por isso, ao ter curado várias pessoas na presença dos discípulos de João, nosso Senhor declarou o seguinte:

“Mat 11:6 E  bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.”
(Esta palavra tropeço foi vertida da mesma palavra grega skandalizo, usada nos demais textos onde foi traduzida por escândalo.)

Quanto à intensidade e gravidade das tribulações do tempo do fim, nosso Senhor já nos alertou previamente, para que não nos escandalizemos, porque isto sucederá a muitos, por pensarem que Deus está dormindo, em razão da grande multiplicação da iniquidade e da maldade no mundo, especialmente contra aqueles que sustentarem o testemunho da Sua Palavra.

“Mat 24:10 Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros;”

Todavia, quer neste tempo referido, ou mesmo em qualquer época, há um juízo predito sobre todo aquele que servir de motivo de tentação para outros, para que se desviem da fé no Senhor, ou que impeçam a outros de se aproximarem dEle, para exercerem fé no Seu nome.

“Mat 18:7 Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo!”

“Rom 14:13 Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou  escândalo ao vosso irmão.”

O único tipo de escândalo que é justificado por Deus, é aquele que decorre da pregação da genuína mensagem de Cristo crucificado, porque são muitos os que acham nEle, causa de tropeço, conforme está profetizado nas Escrituras, por não aceitarem a ideia de como poderia Deus ter morrido numa cruz no lugar dos pecadores, ou então por acharem nisto motivo de fraqueza, de impotência em Jesus para salvar a Si mesmo.

 “I Cor 1.23 mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus,  loucura para os gentios;”

“Gál 5:11 Eu, porém, irmãos, se ainda prego a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Logo, está desfeito o escândalo da cruz.”















52) ESCATOLOGIA

ÍNDICE

1 - O Cristo de PATMOS
2 - Vida Conjunta No Fim Dos Tempos
3 - Por Que Podemos Crer que Jesus Voltará?
4 - Nicolaítas Modernos
5 - O Cavalo Preto do Apocalipse
6 - Alguns Sinais de Que Estamos no Fim dos Tempos
7 - A IGREJA EMERGENTE
8 - Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse
9 - Tempos Difíceis
10 - O Reino Prometido de Paz
11 - O Futuro Governo Mundial
12 - A Queda da Babilônia Financeira
13 - Das Crises Mundiais ao Gigante Mundial
14 - Dois Marcos Para a Volta de Jesus
15 - Segunda Vinda de Cristo


1 - O Cristo de PATMOS

   Partes de um sermão de Charles Haddon Spurgeon, traduzidas e adaptadas pelo Pr Silvio Dutra.

   "E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro;
E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;
E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas.
E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;” (Apocalipse 1.12-17)

   O Senhor Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Não tendo nem princípio de dias, nem fim de anos, Ele é sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque. Mas os pontos de vista que seu povo tem dEle são extremamente variados. De acordo com o nosso progresso na Graça, será o ponto de vista no qual vemos o Salvador; e de acordo com a posição a partir da qual olhamos para Ele. Cristo é o mesmo, mas nem todos os crentes o veem na mesma luz clara, nem têm o mesmo nível de comunhão. Alguns somente conhecem os Seus ofícios; outros apenas admiram Seu caráter; mas há alguns que têm avançado ainda mais - que têm vindo a sentir a unidade de toda a Igreja com a Pessoa de Jesus Cristo seu Senhor.
Há alguns crentes que veem Cristo como Simeão que o viu quando era um bebê. Ele o tomou em seus braços, e estava tão feliz, que disse: "Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra."
Conhecem a Cristo como um bebê - um Salvador que poderiam pegar em seus braços, a quem poderiam apreender pela fé e chamar de seu. É um avanço, no entanto, quando não somente podemos levar Cristo, mas podemos ver Cristo levando-nos em Seus braços; quando podemos ver não somente como apreendemos dEle pela fé, mas como Ele nos apreende na Aliança Eterna, e tornou-se a semente de Abraão, e foi feito à sua semelhança, para que pudesse redimir as nossas almas.
   Mas, meus queridos irmãos e irmãs, os discípulos de Jesus Cristo o conheciam em um grau mais elevado do que Simeão – porque eles não o viram simplesmente como O Encarnado - mas como seu Profeta e Mestre. Sentaram-se a seus pés; ouviram Suas palavras; sabiam que ninguém havia falado como Ele. Sob Seu ensino foram levados a um alto grau de conhecimento. Ele lhes deu os textos divinos a partir dos quais, quando o Espírito tinha descido, tiraram lições sagradas que ensinaram à multidão.
   Há centenas de crentes que receberam a Cristo e que olham para Ele com reverência como o rabino de sua fé. Sim, mas houve um dos discípulos, pelo menos, que sabia que Jesus Cristo era ainda mais do que isso! Lá estava um escolhido dentre os doze, que conhecia a Cristo como um querido companheiro, e doce Amigo. Lá   estava alguém que conhecia Seu seio como um travesseiro para a cabeça cansada, aquele que tinha sentido Seu coração bater perto de seu rosto - aquele que tinha estado com Ele no monte da Transfiguração e que tinha desfrutado comunhão com o Pai, através de Seu Filho Jesus Cristo.
   Agora eu temo que aqueles que avançam em conhecimento tanto quanto João fizera, não são muitos.
  Caros amigos, a vocês que amam o Salvador, desejo nada mais do que vejam mais e mais dEle! Meu desejo é que você possa vê-Lo como Ele é. Gostaria que você tivesse visto como Ele foi transfigurado. Pedro, Tiago e João ficaram ofuscados quando Sua vestimenta se tornou branca e resplandecente e apareceram Moisés e Elias, falando com Ele?
   Eu sei, também, que você gostaria de tê-Lo visto no Jardim do Getsêmani. Oh, ter presenciado Sua agonia, ter ouvido os Seus gemidos, ver as marcas do suor de sangue em Sua face.
   Mas talvez alguns de vocês já desejaram tê-Lo visto na cruz para trazer salvação ao mundo.
   Mas, oh, meus irmãos e irmãs, por que deveríamos? Porque nós não temos visto tudo pela fé em Cristo?
   Oh, que maravilha teria sido termos visto o Salvador, na manhã da Ressurreição – e quando Ele estava no meio dos discípulos, e a porta estando fechada disse: "Paz seja convosco!" Quão agradável teria sido estar no topo da montanha e ter visto como Ele ascendeu ao céu, abençoando os Seus discípulos.
    Certamente poderíamos muito bem ter o desejo de passar a eternidade em visões como estas!
   Mas permita-me dizer que eu acho que a imagem do nosso texto é preferível a qualquer outra, e se você tem desejos, em relação ao que já mencionei, você deveria ter muito mais intenso anseio de ver Cristo como João o viu nessa visão, pois esta é, talvez, a mais completa, a mais excelente, e, ao mesmo tempo, a mais importante manifestação de Cristo, que nunca tinha sido vista por olhos humanos.
   Alguns podem estar inclinados a dizer, "o pregador selecionou uma passagem muito curiosa da Escritura; que pode agradar a nossa extravagância, mas que pode ser de nenhum benefício espiritual para nós." Meus amigos, vocês laboram sob um grande erro, e eu confio que possa convencê-los disso, em um minuto ou dois.
   Lembrem-se que esta representação, esta imagem simbólica de Cristo, é uma representação do mesmo Cristo que sofreu por nossos pecados.
  João o chama de o Filho do Homem - que nome doce e humilde pelo qual Jesus era tão conhecido ao descrever a Si mesmo. João fala de Cristo como sendo semelhante ao Filho do homem, e eu acho que ele queria dizer que ele percebia em Sua majestade, a semelhança com Aquele a quem havia conhecido em Sua humilhação.
   Além disso, esta imagem representa para nós o que Cristo é agora, e, portanto, seu valor é extremo. O que Ele era quando Ele esteve aqui na terra é muito importante para mim, mas o que Ele é agora é muito mais uma questão de consequência vital.
   Nós queremos saber hoje, no meio da presente contenda, e presente dor e conflito, o que Jesus Cristo é agora. E isso se torna ainda mais importante, porque o que Ele é agora é o que seremos.
   E ainda uma terceira consideração empresta importância ao tema do nosso texto, ou seja, que Cristo no texto é representado como o que Ele é para as Igrejas. Você vai perceber que Ele é retratado como estando no meio dos candelabros de ouro, que representam as Igrejas.
   Gostamos de saber o que Ele é para as nações; o que Ele é para os judeus; o que Ele será para seus inimigos; mas é melhor para nós, como membros de Igrejas Cristãs, saber o que Ele é para as Igrejas, de modo que cada membro da Igreja deveria dar uma atenção séria a esta passagem.
   E eu poderia acrescentar ainda mais - eu acho que o assunto de nosso texto é valioso quando consideramos qual é o efeito que teria sobre nós se realmente o sentíssemos e entendêssemos, pois iríamos cair aos pés de Cristo como mortos, tal como sucedeu a João.    Nós nunca estamos tão vivos como quando estamos mortos a Seus pés. Nós nunca estamos tão verdadeiramente vivendo como quando a velha criatura morre na presença do rei Todo-Glorioso. Eu sei isso, que a morte de tudo o que é pecaminoso em mim é a maior ambição de minha alma, sim, e a morte de tudo o que é carnal, e tudo o que cheire ao velho Adão.
   "Tire os sapatos, porque o lugar em que estás é terra santa."
   Se Deus manifestou em uma sarça que ardia comandos solenes, que diremos de Deus manifestado em Cristo, e manifestado desta maneira mais maravilhosa?
   As palavras de nosso texto são símbolos - elas não devem ser entendidas literalmente. Cristo não aparece no céu sob esta forma literal, mas este é o aparecimento que foi visto pelo intelecto de João. João não era tão ignorante para entender isto literalmente; ele sabia que os castiçais não eram castiçais, mas representavam as sete igrejas dando  luz. Ele sabia que as estrelas não eram estrelas, mas os ministros, e ele entendeu que a descrição inteira era um símbolo do espírito que ela contemplava na visão, e não palavras literais.
   Mas, para começar - "E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro." Temos, em primeiro lugar, Cristo como Ele é hoje, uma imagem de Sua dignidade oficial, e de Suas honras reais. Vestido de uma roupa até os pés. Este era o manto constantemente usado por reis. Esta também era a veste peculiar do sacerdote. Cristo, então, afirma assim vestido, Sua Realeza e Seu Sacerdócio eterno. Pode indicar a verdade, também, que Ele se vestiu com a justiça.
Ele estava cingido com uma faixa ou cinto de ouro. Os cintos de outros sacerdotes não eram de ouro; o do sumo sacerdote era feito principalmente de metais preciosos, e estava cingido no peito - não na cintura - mas em todo o peito como se quisesse mostrar que o amor de Cristo, ou o lugar onde seu coração bate mais amorosamente, era apenas o local onde ele vinculou firmemente sobre Si mesmo as vestes de Sua dignidade oficial; como se o Seu amor fosse o cinto fiel de Seus lombos; como se o afeto de seu coração sempre estivesse preso a Ele firmemente para a realização de todos os ofícios que tem realizado para nós.
   “E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca.”
    Vemos Cristo agora como o Ancião de Dias eterno. Cremos que Ele não é o Cristo de apenas 2.000 anos atrás, mas, antes da fundação do mundo Ele era um com o Pai Eterno. Quando vemos a imagem de Sua cabeça, e Seus cabelos brancos como a neve, entendemos a antiguidade do seu reinado. "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." Quando todas estas coisas não existiam, quando as antigas montanhas não tinham sido erigidas, antes de os luminares do céu serem acesos, quando Deus habitava sozinho em sua imensidão, Jesus estava na eternidade com Deus! Nós sabemos que Ele disse, "Antes que Abraão existisse, eu sou."
  Sem dúvida, há aqui juntamente com a ideia de antiguidade, a de reverência. Homens se levantam diante das cãs e pagam a devida homenagem.
   Aquele que é, e que era, e que há de vir, o Alfa e o Ômega, a Ele seja dada glória, e honra, e poder, e a força, para sempre. Amém.
   "Seus olhos eram como chamas de fogo." Isso representa a supervisão de Cristo em Sua Igreja. Como Ele é, na Igreja, o Ancião de Dias Eterno, o Pai da Eternidade, e Sua cabeça deve ser reverenciada, assim é o Supervisor Universal, o grande Bispo e Pastor das almas.
   E Ele tem olhos penetrantes! "Como chamas de fogo." Como chamas de fogo que derretem a escória e só deixam o puro metal.
Seus olhos são lâmpadas para si mesmos. Na Igreja em densa  escuridão, quando ela for pisada, quando nenhuma luz brilhar sobre ela, Ele a vê - porque Seus olhos são "como chamas de fogo." Oh, que doce consolo isto deve ser para um filho de Deus! Se você não pode dizer ao seu Senhor onde você está, ele pode ver você.
Ele é a luz que ilumina todo homem que vem a este mundo, e Ele vê pela Sua luz tudo o que se passa na vida de vocês.
   "E os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha."
 Acho que podemos entender por isso, a Igreja de Deus na   Terra - aqueles santos unidos a Cristo, que são a parte inferior do corpo; que estão nestes tempos ainda pisando a terra. Cristo está no Céu, Sua cabeça é como "o sol que brilha na sua força." Cristo está na terra, no meio da Sua Igreja, e onde seus pés caminham entre os castiçais de ouro, em fogo. Eles são como latão refinado numa fornalha. Agora, nós pensamos que onde quer que Cristo esteja, haverá o fogo da provação para a Sua Igreja. Eu nunca iria acreditar que estávamos do lado do Senhor, se todos os homens estivessem do nosso lado; se as palavras que falamos não seriam constantemente deturpadas, não poderíamos imaginar que falamos as Palavras de Deus; se sempre fôssemos entendidos, pensaríamos que não falamos aquelas coisas que a mente carnal não pode receber! Não, irmãos, - não esperem facilidade! Não espere que deve alcançar a coroa, sem sofrimento. Os pés de Cristo queimam na fornalha, e você pertence a Seu corpo.
Os pés de Cristo eram de bronze. Eles eram de metal que não podia ser consumido. E assim é a Igreja de Cristo!
"E a sua voz como a voz de muitas águas.” A voz de Cristo é uma voz que é ouvida no Céu. Os anjos se curvam diante dEle!
   Tal é a voz do ministério de Cristo na terra! Pode parecer frágil, mas nunca é.
   "E ele tinha na sua mão direita sete estrelas." A Igreja deve sempre ver Cristo como segurando seus ministros. Ministros estão sempre em perigo. Mas os ministros de Cristo, embora estejam em perigo, são perfeitamente seguros! Ele segura as sete estrelas. As Plêiades celestes do Evangelho estão sempre na mão de Cristo. E quem pode arrancá-los de lá?
"De sua boca saía uma espada afiada de dois gumes."
 Para aqueles que são abençoados sob a Palavra – esta é qual uma espada de dois gumes para eles! Como ela mata sua justiça própria! Como corta a garganta do seu pecado! Como ela coloca seus desejos mortos aos pés de Jesus! Como tudo subjuga ao Filho!
  "E o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.”
 Como eu posso imaginar isso? Vá ao exterior e fixe os olhos no  sol, se você puder. Será que isso não vai cegá-lo?
  O rosto de Cristo! Que glória, que majestade, que luz, que calor e que força!
  Mas, Jesus, vira Seu rosto e olha para nós. É meia-noite, mas se você olhar Seu rosto, deve ser meio-dia, porque o Seu rosto é como o sol!
  A Glória, pode nos cegar - mas se olharmos para Ele com humildade, para que possamos receber Sua Luz, Ele vai fazer os nossos olhos mais fortes do que eram, e derramará luz para a escuridão mais espessa do nosso desespero!






2 - Vida Conjunta No Fim Dos Tempos

Por John Piper

"O presbítero à senhora eleita e aos seus filhos, a quem eu amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que conhecem a verdade, 2 por causa da verdade que permanece em nós e conosco estará para sempre, 3a graça, a misericórdia e a paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, serão conosco em verdade e amor. 4Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai. 5E agora, senhora, peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. 6E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este mandamento, como ouvistes desde o princípio, é que andeis nesse amor. 7 Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo. 8Acautelai-vos, para não perderdes aquilo que temos realizado com esforço, mas para receberdes completo galardão. 9Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho. 10Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. 11Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más. 12Ainda tinha muitas coisas que vos escrever; não quis fazê-lo com papel e tinta, pois espero ir ter convosco, e conversaremos de viva voz, para que a nossa alegria seja completa. 13Os filhos da tua irmã eleita te saúdam." (II João)

Como uma parte da série de mensagens que Jason Meyer está trazendo nesses dias eu quero falar com vocês sobre "Vida Conjunta No Fim Dos Tempos". É assim que planejo abordar isto. Primeiro, nós vamos declarar o ponto principal da mensagem e apontar brevemente para o lugar em 2 João onde eu encontrei isto. Tentarei explicar o motivo de escolher falar sobre isto. Então, iremos retroceder e descrever o que quero dizer com fim dos tempos. E, por fim, voltar a 2 João e mostrar a razão de um certo tipo de vida conjunta importar tanto no fim dos tempos.

Então, primeiro, olhe comigo para 2 João, versos 5-7.

E agora, senhora [uma possível referência a igreja, ou possivelmente uma mulher da nobreza com uma igreja em sua casa], peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. 6 E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este mandamento, como ouvistes desde o princípio, é que andeis nesse amor. 7Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo.

João nos versos 5 e 6 está falando aos cristãos para amarem uns aos outros. A última frase do verso 5: "que nos amemos uns aos outros." A última frase do verso 6: "que andeis nesse amor" - que é o amor uns aos outros. Isto é o que eu quero dizer com "vida conjunta" - uma vida conjunta de amar uns aos outros.

Por Que Nós Deveríamos Amar Uns Aos Outros

O verso 7 dá, então, uma razão pela qual eles deveriam viver juntos no amor. "Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora". Amem uns aos outros pois muitos enganadores têm se espalhado pelo mundo. Construo essa mensagem na conexão entre os versos 6 e 7 — na palavra "porque". Amar uns aos outros porque muitos enganadores tem se espalhado pelo mundo.

Então o ponto principal dessa mensagem hoje é: Vida conjunta no amor cristão é uma grande proteção contra o engano. Ou, se isso ajudar, você poderia até dizer: Afeição cristã mútua é uma proteção contra o engano.

E o que me faz escolher o título "Vida Conjunta No Fim Dos Tempos" é que este engano, João diz, é o engano do anticristo. Verso 7: "Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo." E tão logo quanto a palavra "anticristo" é usada, nós estamos todos pensando no fim dos tempos. E por uma boa razão. Porque, em 1 João 2:18, João diz: "Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora."

Agora É O Fim

Então João tem esta visão elástica da última hora. Ele diz em 1 João 2:18: "ouvistes que vem o anticristo". Existe um ser desse vindo no fim de tudo. Vocês tem sido ensinados - "como ouvistes". Ele virá na última hora. Mas agora muitos anticristos tem vindo. Então você sabe que esta hora final tem sido esticada até o nosso tempo pelo futuro - até mesmo ao primeiro século.

Ele explica um pouco mais em 1 João 4:3: "e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este [espírito] é o espírito do anticristo [ou literalmente, este é do anticristo, este pertence ao anticristo], a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo." Então há alguém vindo, e ele tem espíritos ou falsos profetas (4:1) que "já" estão no mundo. E a palavra "já" mostra que existe um anticristo vindo, e esta experiência atual dos falsos profetas aqui e dos enganadores em 2 João 7 - são amostras prévias. Isto é o "já" do "ainda não" do anticristo.

Então amem uns aos outros. Amem uns aos outros. Amem uns aos outros.

Este é o ponto central da mensagem, e sua base bíblica. Vida conjunta no amor, porque amor é a grande proteção contra as enganações do espírito do anticristo, o qual já está no mundo.

Um Panorama em Mudança

Agora por que eu escolhi falar sobre isso? Porque, no momento que eu passo meu papel de líder em Bethlehem para Jason Meyer, o mundo que ele e vocês vão enfrentar é muito diferente de quando eu vim há quase 33 anos. Seria impensável sugerir que alguém poderia seriamente propor a definição de casamento entre dois homens ou duas mulheres; e seria ainda mais impensável que em meros trinta anos, os Estados Unidos da América teriam perdido tão profundamente a sua alma que a maioria aprovaria a definição de casamento que nenhuma sociedade na história do mundo aderiu. E seria impensável que em vez de rejeitar a não realidade do chamado casamento do mesmo sexo, a cultura começaria a criminalizar a nomeação de conjunção carnal de mesmo sexo como pecado - o que é de fato.

E junto desta perda trágica do nosso compasso moral, tem vindo o aumento da perda de liberdades e o aumento da compulsão do governo de se conformar com visões antibíblicas. Liberdade de expressão está desaparecendo enquanto o consenso secular cresce de que a nossa vergonha é a nossa glória (Filipenses 3:19), e que usar linguagem bíblica para descrever pecado é odioso e já em alguns lugares processada como ilegal. Liberdade de adoração está desaparecendo enquanto comissões metropolitanas e conselhos tomam a prerrogativa de proibir lugares e atividade de adoração.

E junto da perda de liberdades de agir biblicamente, vem a compulsão governamental de agir de modo antibíblico — financiar a morte de crianças não nascidas, endossar a legitimação do comportamento pecaminoso, e logo participar disso (por exemplo, como se você é um capelão militar), e normalização compulsória do pecado em instituições públicas que provavelmente vai forçar a saída de crentes das escolas públicas.

Tendo em vista esses desenvolvimentos dramáticos, parece-me bom deixá-los com orientação bíblica sobre como a igreja deveria viver em vista desta nova marginalização, intimidação e até criminalização do falar e agir biblicamente.

Então, nós temos mais dois passos nesta mensagem: O que eu quero dizer com "fim dos tempos" quando eu digo "Vida Conjunta No Fim dos Tempos" ? E por que esse amor é uma importante proteção contra o engano anti-cristão nesses dias ?

O que é "Fim dos Tempos" ?

O que eu quero dizer com fim dos tempos? Considere duas passagens do livro de Hebreus. Hebreus 1:1-2: "Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, 2 nestes últimos dias, nos falou pelo Filho." E Hebreus 9:26: "agora, porém, ao se cumprirem os tempos, [Cristo] se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado." E considere 1 Coríntios 10:11: "Estas coisas lhes sobrevieram [as pessoas do Antigo Testamento] como exemplo, e foram escritas para advertência nossa [no primeiro século], de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado."

O entendimento do fim dos tempos no Novo Testamento é que ele chegou com a encarnação de Jesus como Messias. Uma vez que Jesus veio, nós vivemos nos "últimos dias" (veja Atos 2:16-17). E se isso parece estranho — dois mil anos de últimos dias — não se esqueça como Pedro respondeu àquela questão em 2 Pedro 3. Alguém perguntou escarnecendo: "Onde está a promessa da sua vinda?" (2 Pedro 3:4). E Pedro respondeu: "Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia." (2 Pedro 3:8); o que significa, profundamente, que estamos há dois dias dentro dos últimos dias do ponto de vista de Deus.

O Fim do Fim

Então nós estamos sempre vivendo nos últimos dias. Nós estamos sempre vivendo nos últimos dias. Nós estamos sempre vivendo nos últimos dias. Mas o fim vai ter um fim. Como esses últimos dias vão acabar? Olhe comigo em 2 Tessalonicenses. Aqui Paulo dá provavelmente a mais clara e detalhada descrição de seu entendimento de como os últimos dias acabam. Os tessalonicenses estão sofrendo aflição e Paulo lhes dá esperança (2 Tessalonicenses 1:5-10):

[Este sofrimento é] sinal evidente do reto juízo de Deus, para que sejais considerados dignos do reino de Deus, pelo qual, com efeito, estais sofrendo; 6 se, de fato, é justo para com Deus que ele dê em paga tribulação aos que vos atribulam 7 e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, 8 em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. 9 Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder, 10 quando vier para ser glorificado nos seus santos e ser admirado em todos os que creram, naquele dia (porquanto foi crido entre vós o nosso testemunho).

Assim o modo como estes últimos dias terminam é com a vinda do Senhor Jesus com anjos em fogo flamejante para dar alívio ao seu povo perseguido e vingança àqueles que não conhecem Deus ou não obedecem ao evangelho. No fim dos tempos, como sempre, há conflito entre o povo de Deus e os incrédulos, e esse conflito e perseguição serão resolvidos finalmente pela vinda de Jesus para dar descanso aos cristãos oprimidos e dar eterna vingança a seus opressores. É assim que o fim dos tempos termina.

Mas depois, em 2 Tessalonicenses 2, ele dá mais detalhes sobre o fim do fim. Comecemos pelo verso 3:

Ninguém, de nenhum modo, vos engane [engano é o grande perigo do fim dos tempos], porque isto não acontecerá ["a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo," verso 1] sem que primeiro venha a apostasia [ou rebelião] e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição ... 6E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria. 7Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera.

Da mesma forma que João em 1 João 4:3, Paulo vê a figura maléfica final se levantar bem no final, cujo espírito já está operando nestes últimos dias. Paulo diz: o "homem da iniqüidade" está vindo bem no final (verso 3), mas (verso 7) "o mistério da iniquidade já opera". João diz (em 1 João 4:3): "Este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo." Então Paulo e João veem esta era acabando com o crescimento da poderosa, enganosa, anticristã, ímpia figura, e veem o espírito (1 João 4:3) ou o mistério (2 Tessalonicenses 2:7) desta figura já em operação nos últimos dias.

E o fim desta força final anticristã de iniqüidade vai ser a segunda vinda de Cristo. Verso 8: "então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda."

Evitando Quatro Erros Até Lá

Não sei quantos anos haverão entre agora e aqueles eventos finais. Mas eu sei o suficiente e você sabe o suficiente para que possamos evitar quatro sérios erros.

Erro #1: Os eventos finais são tão distantes que não precisamos nos preocupar com alertas ou preparações

Nós não sabemos o quão longe eles estão, e o mistério da iniqüidade e os muitos anticristos querem nos enganar a ponto de nós não os reconhecermos quando eles vierem, nem reconhecermos os enganadores que vêm antes.

Erro #2: Os eventos finais estão tão próximos que não precisamos cuidar deste planeta nem do amanhã.

Eles sempre estiveram perto da nossa perspectiva humana, e eles deveriam estar. E o nosso trabalho nunca muda: disciplinar as nações e ensiná-las a guardar os mandamentos (Mateus 28:19-20) — o âmbito inteiro da vida cristã.

Erro #3: Haverá tanta iniqüidade e incredulidade no fim dos tempos que seria fútil orar ou trabalhar em direção de um avivamento nas igrejas ou um grande despertar na cidade ou na nação.

Não sabemos disso. Nada em Paulo ou na visão de João sobre os últimos dias diz que nós, ou esta igreja, ou esta cidade, deve ser parte da rebelião final e iniqüidade. De tudo que eu sei, Minneapolis poderia estar inflamada com paixão por Jesus quando ele voltar. O fim vai ser frio, mas nada diz que tal família ou igreja vai ser triste.

Erro #4: A iniqüidade, incredulidade e imoralidade dos últimos dias são um sinal do fracasso da igreja.

Esta não é uma frase bíblica. Eu não estou dizendo que em nenhuma dada data a igreja não teria mais impacto na cultura se ela fosse mais santa e mais cheia do poder do Espírito Santo. O que eu estou dizendo é que existem sempre outros fatores envolvidos na corrupção da cultura de tal modo que nunca é tão simples dizer que a falha da igreja é o motivo da cultura ser corrupta.

É errado dizer, como muito dizem: "A condição da sociedade é o boletim escolar da igreja.". Isto é especialmente errado dizer no fim dos tempos. A apostasia, a rebelião, a iniqüidade, a explosão do anticristo no fim dos tempos é plano misterioso de Deus, não a fracasso da igreja. Jesus não vai dizer para sua igreja sofredora, quando a resgatar dos opressores dela: "Você sabe, não existiria homem de iniqüidade nem grande rebelião se você fosse uma igreja fiel". Na verdade, só uma forte e pura igreja que vai sobreviver nesses dias, não uma igreja fracassada.

Como Então Deveríamos Viver?

O que nos leva agora ao passo final nessa mensagem em 2 João. Como deveríamos responder ao escurecimento desses dias nos EUA? Livros deveriam ser escritos para responder isso. E eu dou apenas alguns minutos para sublinhar o motivo de nosso amor uns aos outros ser a resposta de João.

Lembre-se da conexão entre 2 João 6 e 7. Verso 6 termina "Este mandamento, como ouvistes desde o princípio, é que andeis nesse amor [o mandamento de amar uns aos outros]" E o verso 7 dá razão: "Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora." Então como devemos viver enquanto o engano aumenta e o espírito do anticristo abunda nos EUA? Nós deveríamos amar uns aos outros. Porque viver conjuntamente em amor é a grande proteção contra o engano.

Por que isto?

Amor cristão não é conversa tola; é afeição sólida por aqueles que olham e compartilham a verdade de Cristo. E então, uma vez que o amor entre crentes é baseado na verdade que eles compartilham, torna-se uma proteção poderosa contra o engano. Olhe para os versos 1-2: "O presbítero à senhora eleita e aos seus filhos, a quem eu amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que conhecem a verdade, 2 por causa da verdade que permanece em nós e conosco estará para sempre,"

Amor Na Verdade De Cristo

A verdade de Cristo, a verdade do evangelho, a verdade do palavra de Deus é o ar no qual o nosso amor vive e floresce (a quem eu amo na verdade , verso 1). Esta é a pedra fundamental na qual nosso amor descansa (verso 2: "por causa da verdade").

Por exemplo, pelo que eu recebo de palavras, cartões, cartas, e-mails, parece que sou amado por centenas de pessoas que pouco conheço. O que é isso? É o tricotar de almas juntas com uma profunda e sólida afeição porque semana após semana, e mês após mês, e ano após ano nós temos compartilhado esta preciosa verdade. Se você ama a Cristo de todo coração e você ama Sua palavra com toda a alma e se eu prego Cristo e sua palavra com franca fidelidade ao longo de muitos anos com você, o que acontece senão amor? E isso vai acontecer com todos ao teu redor que amarem a verdade. Amor cristão não é conversa tola. É sólida afeição por aqueles que amam e compartilham a verdade de Cristo.

Um povo que ama um ao outro assim não será facilmente enganado no fim dos tempos.

Uma Comunidade Forte e Feliz

Uma última razão pela qual o viver conjunto em amor protege contra o engano. O engano funciona porque faz a vergonha parecer gloriosa, e o feio parecer bonito, e o tolo parecer sábio e o suicida parecer doador de vida e a tristeza parecer alegria. O engano funciona porque pensamos que seremos mais felizes se virarmos as costas para Cristo e abraçarmos o pecado. (veja 2 Tessalonicenses 2:12).

Mas olhe nos versos 4: "Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai." Ele se alegrou pelo que experimentou na vida de outros crentes. Em outras palavras, o viver conjunto em amor, até caso cercado de anticristos, é um jeito feliz de viver. Amar e ser amado na verdade do evangelho é uma vida profundamente gratificante. Uma comunidade assim não vai ser facilmente enganada pelos prazeres escassos do pecado.

Então, Bethlehem, esses são dias de escurecimento nos EUA. Portanto, não deixe o mundo — não deixe o espírito do anticristo, ou o mistério da iniquidade — roubar de vocês o amor de um pelo outro ou a felicidade das suas vidas juntas. Amém.








3 - Por Que Podemos Crer que Jesus Voltará?

Desde que Jesus fez a promessa de que voltaria, são passados cerca de dois mil anos. E como podemos ter esperança e crer no cumprimento desta promessa depois de tanto tempo?
Em primeiro lugar, deve ser dito que esta esperança é infundida nos corações dos que nele creem pelo Espírito Santo, mas Deus não nos deixou sem evidências históricas para entendermos os motivos desta aparente demora.
Não podemos esquecer que houve também promessas feitas por Deus para a primeira vinda de Jesus para ser o Salvador e Redentor da humanidade, quando Ele morreu na cruz carregando sobre Si mesmo os nossos pecados.
Esta promessa de um Redentor foi feita ao primeiro casal logo depois de ter sido enganado pelo diabo, ficando sujeitada a sua descendência (toda a humanidade) à morte espiritual e eterna.
Abramos aqui um breve parêntesis para entender a necessidade que temos de um Redentor do nosso espírito.
No pecado, o espírito do homem está morto e sujeito à condenação eterna de Deus num sofrimento também eterno.
Isto porque o espírito não deixa de existir, ele não pode ser aniquilado, mas pode ficar separado de Deus eternamente por causa do pecado, caso não seja redimido por Cristo.
Havia então esta necessidade de um Salvador que pudesse pagar o preço exigido pela justiça divina, e assim, livrar desta condenação, todos os que viessem a crer nele e viver para ele.
É fato notório que o homem nada pode fazer em relação ao reino espiritual, celestial e divino, porque não lhe foi dado por Deus domínio sobre este reino espiritual – é somente Jesus que tem o pleno domínio sobre ele – o homem recebeu domínio somente sobre o reino natural, e isto é visto nas descobertas que ele tem feito no campo da física, química, biologia, etc, porque tudo isto pertence ao reino natural.
Nenhum homem tem poder sobre o espírito de outro homem, e nada pode fazer em relação a isto, porque sequer compreende o que seja o espírito.
É somente pela revelação que nos for concedida pela iluminação do Espírito Santo que podemos ter o nosso entendimento aberto para o reino espiritual, e mesmo assim, contemplamos estas coisas de modo muito parcial, e jamais chegaremos a entender enquanto estivermos neste mundo qual é a plenitude deste reino espiritual e conhecer perfeitamente a pessoa infinita e eterna de Jesus Cristo.
O corpo físico que temos, que foi feito a partir do pó da terra, é apenas um substrato para o nosso espírito, assim como o solo é para as plantas que nele vivem.
Nosso espírito é aperfeiçoado ou arruinado pelo uso que fazemos do nosso corpo – se em justiça ou em injustiça – este  corpo que temos passará pela morte física ou pela transformação no dia do arrebatamento para o corpo glorificado que nos foi prometido, mas o espírito, em todo o caso, não pode ser aniquilado como o nosso corpo natural.
Muito bem - passemos agora adiante com a nossa explicação sobre o plano de Deus relativo à nossa redenção.
Dissemos que a promessa de um Redentor foi feita a Adão e Eva, mas o início da formação de um povo exclusivo de Deus seria iniciada somente cerca de dois mil anos depois da promessa, e há uma razão para esta aparente demora.
Sabemos que a humanidade se corrompeu de tal forma que não restou a Deus senão a alternativa de destruir toda a carne com as águas do dilúvio, com exceção de Noé e sua família (oito pessoas).
Foi com estes que foi reiniciado o repovoamento da Terra com a crença no único Deus verdadeiro.
Todavia, sabemos que muitos destes também viriam a se corromper e Deus os espalhou pelo mundo pela confusão de línguas que lhes trouxe em Babel, e então começaram a ser formados os povos e nações.
Em sua grande maioria se tornaram politeístas e idólatras, com raras exceções, como Salém do rei e sacerdote Melquisedeque.
Mas não foi nestes poucos que permaneceram fiéis que Deus foi buscar alguém para formar a nação de Israel a partir dele, pois Abraão era de uma nação idólatra – ele vivia na cidade de Ur dos caldeus.
Assim, temos cerca de dois mil anos contados desde a promessa que fora feita a Adão - de que da sua descendência viria Aquele que esmagaria a cabeça da Serpente, Satanás, o diabo, ou seja, que destruiria as suas obras e governo e liderança usurpadora sobre os pecadores – até a  chamada de Abraão por Deus.
E à Abraão foi feita a promessa e aliança de dar ao povo que seria formado a partir dele, o Messias, o Salvador, o Redentor da humanidade.
Haveria então necessidade de um longo tempo para que os primeiros descendentes de Abraão (Isaque, Jacó, etc) chegassem a formar uma nação que estaria em sua própria Terra (Canaã, conforme promessa feita a Abraão).
Seria desta nação que viria o Messias prometido. Muitas profecias seriam dadas acerca dele nas sucessivas gerações de Israel, até que ele viesse.
Cerca de dois mil anos se passaram desde a promessa feita a Abraão até a primeira vinda de Jesus.
E quantos não descreram na promessa da chegada do Messias em razão do tempo decorrido?
Mas muitos se mantiveram firmes na fidelidade de Deus em cumprir todas as suas promessas, e sabiam que havia passado muito tempo também desde a promessa que foi feita a Adão, até que o povo do Messias fosse formado através de Abraão.
E agora nos encontramos nós, em pleno século XXI aguardando o cumprimento da promessa da volta de Jesus como o Restaurador de todas as coisas, para estabelecer o seu reino visível no Milênio sobre toda a Terra.
E este cumprimento está mais próximo de ser cumprido agora do que possamos imaginar.
A grande razão para isto é que são passados cerca de dois mil anos desde que Jesus fez a promessa da sua segunda vinda – mais precisamente, 1986 anos, desde a sua morte e ressurreição, até este nosso ano de 2014.
Outro fator a ser levado em conta para esta aparente demora, é que Ele veio para redimir e formar um povo debaixo do seu sangue remidor.
Se fizesse isto logo depois do dia de Pentecostes, e voltasse naquela mesma ocasião, quantos seriam os redimidos – 120 pessoas? Que glória ele teria nisto?
A humanidade se multiplicou assombrosamente neste último século, passando a ter cinco vezes mais a população que contava em 1.900 de um bilhão e meio de pessoas, pois conta atualmente com cerca de sete bilhões e meio.
A iniquidade tem se multiplicado também assombrosamente. A apostasia da igreja é um fato patente bem diante dos nossos olhos. O planejamento para a formação de um governo único mundial está em plena marcha, e sabemos que este governante será o Anticristo.
O aumento de cataclismos (terremotos, furacões, tsunamis, enchentes etc) também aumentaram assombrosamente – dando cumprimento às predições de Jesus para os sinais do fim dos tempos.
O século XX foi o século das duas grandes guerras mundiais, e desde então tem havido terrorismo, guerras e rumores de guerras, fomes e pestes em todo o mundo, de modo crescente.
Uma outra grande evidência da proximidade do retorno de Jesus é o própria nação de Israel, que se achava espalhada no mundo desde o ano 70, e somente em 1948 voltou a ser um país na própria terra que lhe fora dada por promessa por Deus desde Abraão.
Quantos creriam que as profecias que foram dadas sobre a dispersão de Israel – inclusive desde Moisés (3.400 anos antes), e que o seu retorno à terra prometida ocorreria de fato, uma vez que isto sucedeu somente cerca de 1900 anos depois de terem sido expulsos pelos romanos em 70- d.C.?
Este retorno de Israel tem precipitado um conflito permanente naquela região, especialmente com os muçulmanos que visam à sua destruição. Jerusalém tem sido o palco de disputas especialmente no que diz respeito à reconstrução do templo exatamente no local em que foi construída uma mesquita do Islã.
O ódio contra os judeus e as constantes ameaças da sua destruição final não poderão ser aplacados senão somente pelo retorno de Jesus em poder e grande glória em sua segunda vinda, para livrá-los das forças coligadas pelo Anticristo que marcharão contra a cidade de Jerusalém.
A pergunta do nosso título então deve ser invertida em face de tudo isto:
“Dá Para não Crer que Jesus Está Voltando?”







4 - Nicolaítas Modernos

Na mensagem do Senhor dirigida à Igreja de Éfeso, lemos:

“Apo 2:6 Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio.”

E na mensagem dirigida à Igreja de Pérgamo:

“Apo 2:15 Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas.
Apo 2:16 Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca.”

Éfeso rejeitava os nicolaítas, mas um segmento de Pérgamo lhes dava acolhida.  Então Jesus elogiou a primeira e repreendeu a segunda.

A palavra grega nicolaíta é uma palavra composta de:
nikh = vitória (no sentido de exercer domínio)
laos= um povo peculiar (no caso os cristãos)
Portanto, o nome composto por estas duas palavras tem o sentido de "vitória sobre o povo" ou "os que exercem domínio sobre o povo".
Os nicolaítas então contrariam a ordem expressa de Cristo, especialmente aos pastores de sua Igreja para não exercerem domínio sobre os crentes à maneira dos governantes do mundo (Marcos 10.42-45); ordem esta reafirmada por Pedro em sua primeira epistola, capítulo 5 versículos 1 a 3.
Jesus instituiu ministérios de liderança para a condução da Igreja (apóstolos, pastores, profetas, mestres, evangelistas), mas também prescreveu o modo como esta condução deveria ser realizada.
Isto tem uma razão principal muito importante,  quando Ele declara que odeia as obras dos nicolaítas, ou seja, estes que exercem domínio sobre os crentes, uma vez que os impede de funcionarem como Igreja, em harmonia com os seus líderes, pois na multidão de conselheiros é que reside a sabedoria, e isto seria também uma forma de prevenir o desvio doutrinário pela apostasia de um único dirigente, ou grupo que se nomeasse como tal.
Nós vemos a Igreja sempre sendo ouvida e participando de todas as decisões importantes na Igreja Primitiva (como em Atos 6 e 15).
Diótrefes, citado pelo apóstolo João em sua 3ª epístola é um triste exemplo de um nicolaíta, e no texto de 3João 9-11 se destaca um dos grandes motivos para se agir de tal forma: “gostam de exercer a primazia entre os irmãos”.
“3Jo 1:9 Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida.
3Jo 1:10 Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja.
3Jo 1:11 Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus.”
Satanás tem usado e muito este espírito desejoso de primazia, para desviar os cristãos da sã doutrina, dando-lhes mestres autoritários e que não amam a humildade, a mansidão e a exata Palavra da verdade, pela qual somos salvos e santificados.
Ele tem chegado ao extremo de dar à Igreja nestes dias até mesmos pastores envolvidos com feitiçaria, com maçonaria, e que não amavam a Palavra da verdade, pois estão interessados em muitas outras coisas, menos em confirmar os crentes na verdade do evangelho.
O que tem facilitado este trabalho de infiltração é o modelo de governo das Igrejas no qual os crentes devem apenas seguir ao líder supremo, e aceitarem todas as suas palavras e decisões como verdadeiras e bíblicas.
Os líderes nicolaítas modernos têm sido tão bem sucedidos em sua obra, que lograram neste tempo do fim, conduzir a Igreja à apostasia na qual aqueles que professam ser cristãos têm por sua vez, escolhido os seus mestres segundo o comichão que sentem em seus ouvidos, conforme profetizado por Paulo em 2 Tim 4.3, porque o padrão que vigora presentemente é o de não se dar ouvido à sã doutrina, senão à falsidade e mentira que os nicolaítas vêm semeando por décadas, e que trouxe a Igreja à sua presente condição.
O esforço dos Reformadores em libertar a igreja do jugo dos opressores, para que pudesse viver na liberdade para a qual fora libertada por Cristo, a saber, a de viver o puro evangelho, estão tendo o seu trabalho perdido nestes dias, especialmente quando muitos segmentos entre os evangélicos, sobretudo o carismático, tem se sujeitado a mais uma nova liderança, a saber, a dos prelados da Igreja Romana, e do Papa, pelo ecumenismo que está em pleno curso, e ao qual têm aderido muitos líderes evangélicos – sobretudo pastores e cantores, que estão contribuindo com isto para a formação da grande igreja mundial que dará acolhida ao Anticristo.









5 - O Cavalo Preto do Apocalipse

Juntamente com os três outros poderes causadores de ruína à Terra, representados nos cavalos branco, vermelho e amarelo, este cavalo tem o significado espiritual de que Deus tem permitido agora, nestes nossos dias, mais precisamente a partir do ano de 2008, que a economia mundial esteja em crise permanente, conforme era o antigo desejo de Satanás e dos grandes agentes financeiros que controlam a economia em todo o globo, permissão esta que não lhes fora concedida anteriormente, de produzir tal dano de cunho internacional, por um período de tempo continuado e tão extenso.
Há uma inquietação desde que partiu a ordem no céu – “VEM” para a liberação do Cavalo Preto, indicando que havia chegado a hora de produzir a condição que traria inquietação e grande prejuízo às massas (“uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário” – Apo 6.6a), pela ação daqueles que se aproveitariam desta crise produzida por eles próprios para o aumento e a manutenção de sua imensa riqueza no regime fascista da Nova Ordem Mundial (“não danifiques o azeite e o vinho.” – Apo 6.6b).

“Apo 6:5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão.
Apo 6:6 E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.”
 
Foi dada por Deus em 19 de agosto de 2008, a visão do ser vivente e do cavalo preto com seu cavaleiro com a balança na mão, ao Dr David Owuor, e como estava destinado a produzir uma crise econômica global.
E poucos após ter tido a visão, foi anunciada em 15 de setembro de 2008 a quebra de uma das maiores instituições bancárias de investimento global chamada Lehman Brothers.
A anunciada falência da Lehman Brothers  provocou um efeito cascata sobre os mercados de crédito em todo o mundo.
A farra financeira de Wall Street com o seu sistema de pirâmide veio ao conhecimento do público, e aplicações financeiras estavam virando fumaça da noite para o dia, trazendo enormes prejuízos inclusive a países como a China que detém mais de um trilhão de dólares da dívida externa dos EUA.
O dólar está sendo desvalorizado e há uma desconfiança geral quanto à capacidade americana para contornar a crise.
Veja o artigo do site A Espada do Espírito que destacamos a seguir:

"Homens Desmaiando de Terror, na Expectação das Coisas Que Sobrevirão ao Mundo"

Agora que os mercados financeiros parecem temer a ocorrência de um colapso global, é útil entender que o mundo está sendo propositadamente submetido aos rumores financeiros e outros eventos que têm o objetivo de deixar nossos corações apreensivos para que a elite globalista possa implementar as mudanças profundas que tanto deseja.

A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?
Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!

Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma.

Agora você está na
"THE CUTTING EDGE"

"Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas." [Lucas 21:26].

Uma das principais profecias do fim dos tempos é que as coisas ficarão tão ruins que as pessoas terão ataques cardíacos. Quão grave ficará a situação? Até as "virtudes do céu serão abaladas".

Embora essa profecia se refira à Tribulação, não me lembrei de outra que estivesse tão ligada com os inúmeros acontecimentos em que a vida normal de centena de milhões de pessoas está sendo abalada. Da mesma forma como uma árvore é sacudida violentamente e seus frutos caem no chão, as vidas das pessoas em todo o mundo estão sendo abaladas como nunca antes.

Eventos Que Estão Abalando o Mundo

Vamos examinar algumas dessas notícias tão arrepiantes que estão abalando o mundo.

Resumo da Notícia: "É hora de entrarmos em pânico?", Sydney Morning Herald, 7 de outubro de 2008.

"O plano de US$ 700 bilhões para o socorro financeiro, aprovado na sexta, foi recebido como o salvador econômico — mas não conseguiu impedir que o medo se espalhasse por toda a economia mundial. Medidas desesperadas dos governos da Europa e da América do Norte para regular o sistema bancário não impediram o pânico nos mercados mundiais em meio ao aumento das perdas, devido à extensão da crise financeira... A economia mundial está apavorada. Os consumidores prevêem tempos difíceis e estão economizando, os bancos não confiam uns nos outros e estão relutantes em emprestar dinheiro, e os mercados estão em pânico, pois o socorro americano não conseguiu impedir que o centro financeiro em Wall Street e os mercados do mundo caíssem ainda mais."

Resumo da Notícia: "Consultores orientam clientes a não vender durante o pânico", The State, 7 de outubro de 2008.

"Em meio a um dia de pânico em Wall Street, consultores financeiros da região de Columbia aconselharam seus clientes a manterem a calma. A maioria das pessoas investe em ações para obter ganhos financeiros no longo prazo, de modo que não há necessidade de vender as ações no meio desta crise... “Existe um clima de pânico operando dentro do sistema”, disse Steven Mann, professor de Economia na Escola de Administração Moore, da Universidade da Carolina do Sul."

"“Como resultado, as ações e os fundos de previdência privada se desvalorizam. No papel, as pessoas perdem dinheiro. Na Anchor Investment Management LLC, os clientes estão preparados para aguardar a longa reforma”, disse Pat Dorn, executivo-chefe da agência. “A empresa investe em ações conservadoras para pessoas que querem ganhar dinheiro para a aposentadoria.”"

"“Quem vender agora sairá quando o mercado está em baixa e terá prejuízo”, disse ele."

Resumo da Notícia: "As Pessoas Estão em Pânico", The State, 7 de outubro de 2008.

"No primeiro dia, o plano de US$ 700 bilhões não ajudou. Só o contrário... Na Ásia, na Europa e em Wall Street, houve um temeroso processo de vendas internacionais, enquanto as autoridades do governo trabalhavam em um plano que os investidores temiam que fosse tímido e já atrasado para impedir uma recessão mundial. Enquanto os mercados em todo o mundo se agitavam em meio à ansiedade que se alastrou rapidamente, as autoridades em Washington trabalhavam às pressas para implementar um novo plano financeiro e injetar mais dinheiro no sistema bancário."

Pânico e ansiedade parecem ser as palavras do momento. E devem ser, pois esse é o plano dos Illuminati. Quanto mais pânico as pessoas sentirem, mais provável é que cooperem com os banqueiros globais, que querem desesperadamente obter todo controle, o tipo de controle que uma economia fascista lhes dará.

Esses banqueiros e líderes políticos já são podres de ricos; o que querem agora é o controle absoluto, e isto significa uma economia fascista controlada pelo governo.

Resumo da Notícia: "Alemanha se Complica à Medida Que a Europa Cai no Buraco", The Telegraph (Londres), 7 de outubro de 2008.

"Enfrentamos um perigo extremo. A não ser que haja uma intervenção imediata em cada frente, com todas as principais potências agindo em conjunto, corremos o risco de uma desintegração da economia global em questão de dias. Ninguém será poupado, a não ser aqueles que possuem barras de ouro."

Resumo da Notícia: "Crise Financeira: Bancos Islandeses Venderão Ativos para Fortalecer o Sistema Financeiro", The Telegraph (Londres), 6 de outubro de 2008.

"O primeiro-ministro islandês, Geir Haarde, confirmou que os principais bancos do país concordaram em vender seus ativos estrangeiros e reduzir suas atividades no exterior, já que há pressão sobre o governo para garantir um acordo para socorrer o debilitado sistema financeiro."

Os bancos centrais de todo o mundo agiram em conjunto pela primeira vez na história!

Resumo da Notícia: "Fed participa de esforço global para conter a crise de crédito", Reuters News, 7 de outubro de 2008.

"Nova York (Reuters) — O Fed atuou como uma financeira comercial de último recurso na terça-feira, enquanto várias nações lutavam individualmente para retardar a crise financeira global, apesar dos apelos para uma ação conjunta."

Observe a frase: "Várias nações lutavam individualmente para retardar a crise financeira global".

Em outras palavras, os bancos centrais de todo o mundo subitamente começaram a coordenar seus esforços para "solucionar" a crise financeira que eles mesmos criaram! Esse esforço coordenado criará exatamente o tipo de sistema financeiro global que os Illuminati tanto desejam. Depois de "solucionar" a crise com seus esforços coordenados, eles receberão os aplausos pela cooperação, facilitando a continuação dessa nova cooperação global, até que uma silenciosa e quase imperceptível fusão em um cartel bancário global unificado ocorra de forma natural.

Antes de a crise bater forte, diversos fatores poderosos sempre evitaram que os bancos centrais do mundo desenvolvido iniciassem um óbvio plano coordenado de ação. Assim, a nova regulação bancária mundial está se formando diante de nossos olhos, e estamos permitindo que isso aconteça, porque nos sentimos aliviados pelo fato de um colapso financeiro global ter ser evitado. Estamos literalmente trocando nossa independência financeira por segurança financeira.

A próxima notícia mostra outro aspecto desse esforço coordenado.

Resumo da notícia: "Austrália Reduz a Taxa Juros, Fazendo Aparecer o Espectro de uma Resposta Global Coordenada à Crise de Crédito", Bloomberg Financial News, 7 de outubro de 2008.

"O Banco Central da Austrália reduziu a taxa de juros em um ponto percentual, a maior redução desde a recessão em 1992, causando reflexos nas bolsas asiáticas por causa da especulação que outros países farão o mesmo para liberar os mercados de crédito. “Rumores estão circulando que a atitude agressiva tomada hoje pelo Banco de Reserva da Austrália é o começo de uma redução coordenada das taxas de juros pelos bancos centrais de todo o mundo”, disse Katie Dean, uma economista-sênior do grupo financeiro Australia & New Zealand Banking Group Ltd, em Melbourne."

A ordem do dia é: Redução coordenada das taxas de juros pelos bancos centrais de todo o mundo! As ações coordenadas por parte dos bancos centrais criarão o sistema bancário global que os Illuminati desejam.

Voltemos às notícias "aterrorizantes":
Resumo da Notícia: "Alemanha Garante as Contas de Poupança para Evitar o Pânico", Financial Times, 5 de outubro de 2008.

"A Alemanha disse no domingo que garantirá todas as contas nos bancos privados — atualmente no valor de 568 bilhões de euros — em uma medida dramática para evitar retiradas causadas pelo pânico, já que o pavor da crise financeira mundial se espalha pela maior economia da Europa."

Resumo da Notícia: "Congresso Aperta o Botão “Pânico”", Salon.com, 25 de setembro de 2008.

"Enquanto George Bush expressa sua visão pessimista, os representantes e senadores no Congresso discutem se é pior aprovar ou rejeitar o plano de socorro financeiro. E os republicanos estão ficando nervosos."

Qual seria o objetivo desse "pânico" no que se refere ao Plano dos Illuminati?

Eventos estão planejados para aterrorizar a população de maneira tal que ela aceite abrir mão de suas liberdades e do governo constitucional em troca de "paz e segurança". Temos afirmado várias vezes que, no momento certo em meio ao pânico absoluto, o presidente dos Estados Unidos aparecerá na televisão anunciando que, para poder lidar com o pânico, ele suspenderá "temporariamente" a Constituição, a Carta de Direitos e todas as outras liberdades e que dissolverá o Congresso e a Suprema Corte. Desse momento em diante, a FEMA (Agência Federal de Gerenciamento de Emergências) executará todas as ordens presidenciais.

Mas, segundo o velho plano iluminista para produzir o Anticristo, o presidente garantirá a todos os "concidadãos" que ele será um ditador somente pelo tempo "necessário" para eliminar os inimigos da paz e restaurar a ordem. Os progressistas o seguirão porque confiam instintivamente no grande governo controlador; os moderados o seguirão porque ele parece ser um sujeito tão simpático e também prometeu restaurar a prosperidade nacional.

Por quanto tempo o presidente deterá esses poderes ditatoriais? Veja as palavras do documento intitulado "Protocolos dos Sábios de Sião":

"... prometeremos restituir todas as liberdades confiscadas, quando se aquietarem os inimigos da paz e os partidos forem reduzidos à impotência. É inútil dizer que esperarão muito tempo esse recuo ao passado." [Protocolo 11 — O Estado Totalitário].

O Plano dos Illuminati utiliza o pânico como um instrumento operacional para obter o controle total.

Enquanto isto, as palavras de Jesus são verdadeiras e ecoam bem alto: "Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas." [Lucas 21:26].

Não se deixe enganar. O mundo está caminhando para as profecias finais sobre o Anticristo e seu reinado de sete anos.


Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está protegendo seus amados da forma adequada? Esta é a razão deste ministério, fazê-lo compreender os perigos iminentes e depois ajudá-lo a criar estratégias para advertir e proteger seus amados. Após estar bem treinado, você também pode usar seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi pessoas receberem Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que vivemos também são tempos em que podemos anunciar Jesus Cristo a muitas pessoas.

Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia.

Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", dê um clique aqui: http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Tradução: Marcelo N. Motta, Blog PensandoBiblicamente
Data de publicação: 15/10/2008
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/n2319.asp









6 - Alguns Sinais de Que Estamos no Fim dos Tempos

1. Aumento proporcional de terremotos

No período de 2001 até os nossos dias o números de terremotos mais do que quintuplicou.
2. Fome
Uma em cada sete pessoas no mundo morre de fome.
4. Crise financeira
O dólar tem sido desvalorizado por crises financeiras produzidas propositalmente para a criação de uma única moeda mundial.
5. A apostasia
É evidente em todo o mundo não somente o esfriamento em relação ao evangelho como também o desvio de comportamento por parte dos próprios cristãos em geral, do padrão bíblico de santidade.
6. Sociedades ocultistas e secretas
Nos últimos dois séculos aumentou consideravelmente o número de sociedades ocultistas infiltradas pelos Illuminatis sionistas empenhados no estabelecimento da Nova Ordem Mundial.
7. Crença em ÓVNIs
O consciente coletivo mundial tem sido submetido à crença em óvnis, uma vez que isto tem sido usado para  o engano de operações de demônios em cultos satanistas, como se fossem seres extra-terrenos interessados no bem da humanidade. Todavia, o ensino que transmitem visa à destruição da moral e dos bons costumes.
8. Uso abusivo de drogas
A proliferação mundial do uso abusivo de drogas alucinógenas, com vistas à desagregação social, pela via do narcotráfico armado, tem servido sobretudo ao maior enriquecimento de muitos daqueles que orientam o poder para a NOM. Os grandes narcotraficantes que atuam juntam aos bastidores do poder político, servem aos interesses da implantação da Nova Ordem Mundial. É notória e amplamente divulgada, por exemplo, a relação que George Soros tem com vários políticos, financiando inclusive campanhas presidenciais.
9. Promiscuidade Sexual e relativismo moral
A família nuclear conforme instituída por Deus na Bíblia, tem sido alvo de campanhas para a sua desestruturação em todo o mundo ocidental. A indústria da pornografia não somente tem enriquecido a muitos, como também tem concorrido para o fim proposto pelos idealizadores da NOM. Ao lado do ataque à família caminha toda uma propaganda, principalmente pela mídia, pela cultura musical e cinematográfica, para a derrocada da moral e dos bons costumes.
10. Idolatria e Ateísmo
Não somente nos países comunistas, a realidade da existência de Deus e do culto bíblico que lhe é devido vem sendo sistematicamente negada, sobretudo desde a teoria ateísta da evolução de Charles Darwin, e de todas as filosofias materialistas que lha seguiram.
11. Tecnologia
O aumento significativo da tecnologia nas últimas cinco décadas, especialmente a eletrônica, tem propiciado em nossos dias o controle mundial profetizado em Apocalipse – implantação de chips na mão e na testa, controle financeiro central, etc.
12. Sinais relativos a Israel
O retorno de Israel à sua própria terra em 1948 e os preparativos avançados para a construção do terceiro templo em Jerusalém, são indicativos do tempo do fim.
13. Ecumenismo
Está em marcha a consolidação da Grande Igreja Mundial pela participação de todas as religiões presentemente existentes. Todos os representantes das grandes religiões atenderam ao convite do Papa Francisco I e se reuniram num encontro ecumênico com ele no Vaticano por ocasião da sua posse.
14. Guerras e Rumores de Guerras

Ao temor produzido na população mundial pelas guerras convencionais, tem sido igualmente programado juntamente com elas, o terrorismo internacional, pelos promotores da NOM, com vistas à remoção do sentimento nacionalista e renúncia aos direitos conquistados relativos à liberdade civil, pelo clamor e anseio das massas por um governo forte e único no mundo que possa afastar a ameaça de futuros conflitos armados e de ações terroristas.







7 - A IGREJA EMERGENTE

A história revela que os modismos e tendências cristãos vêm e vão... Parece que se tornou comum a muitos pastores e líderes de igrejas a busca de alguma nova metodologia, “nova onda”  ou uma “coisa nova” que Deus está realizando, neste exato momento.

Vivemos num período da história eclesiástica caracterizado pelo entusiasmo por métodos e meios  que possam facilitar o crescimento da igreja. As grandes igrejas em geral são comparadas com pastores bem sucedidos e com os bem sucedidos métodos do crescimento da igreja. Qualquer coisa que se possa fazer para alcançar esse objetivo é aceitável, segundo nos disseram. O crescimento da igreja tornou-se a medida padrão para um Cristianismo de sucesso.

O Cristianismo com Propósito -  Também é verdade que as maiores e mais rápidas igrejas em crescimento e movimentos eclesiásticos, nos dias de hoje, promovem o conceito do “com propósito”. Não importa onde se possa chegar; hoje em dia, em qualquer parte do mundo, o “com propósito” está sendo proclamado como o mais recente método de crescimento da igreja.

Mas vamos parar um instante e pensar. O que é que define o sucesso segundo a perspectiva  bíblica? Conquanto estejamos habituados a aceitar números ou quantidade como a base de medida do sucesso, quando se trata do Cristianismo, a quantidade sem qualidade pode ser mal direcionada.

Conforme a Bíblia, vamos considerar esse movimento de crescimento tão em voga, conhecido como “com propósito”. Antes de o fazermos, vamos rever a premissa bíblica de que devemos comparar nas Escrituras os ensinos de homens como o fizeram os bereanos, pesquisando as Escrituras com diligência. “E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”.

O Propósito do “com propósito” - Um dos objetivos principais do movimento de crescimento da igreja “com propósito” é o seu crescimento. Este crescimento depende do acréscimo de membros, baseado em todas as técnicas humanas. Enquanto os seus promotores afirmam que esses métodos são encontrados na  Bíblia, temos razão para questioná-los.

Parece que muitas das técnicas “com propósito” são orientadas para o que está em nosso íntimo, e não para o que possamos fazer pelo outro.  Os líderes bem sucedidos das igrejas “com propósito” descobriram o que agrada aos buscadores que vêm à sua igreja e então provêem para que estes tenham um ambiente de culto que possa receber a sua aprovação. Então, as igrejas “com propósito” podem se tornar comercialmente orientadas ao “buscador interessado”, mesmo não sendo tão bíblica a ponto de ofender esses “buscadores”.

A maioria dos cristãos iria concordar que para sermos fiéis ao Senhor Jesus Cristo e à Sua Palavra o crescimento saudável da igreja deveria estar embasado na Palavra de Deus. Contudo, uma igreja comercialmente conduzida, embasada em métodos humanos com o fim de aumentar a membresia, pode produzir convertidos que serão semi-analfabetos bíblicos.

A Palavra do Homem ou a Palavra de Deus - As Escrituras foram cuidadosamente traduzidas do Hebraico e do Grego, de modo que a Palavra de Deus pudesse ser compreendida nas línguas atuais. Alguns dizem que deveríamos tornar a Bíblia mais compreensível, tomando o seu conteúdo e adaptando-o às palavras humanas. Mas, será que essa ideia é bíblica?

Lembremo-nos que a Bíblia nos foi dada por Deus. Como Paulo disse a Timóteo: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2 Timóteo 3:16-17).

Conquanto a Bíblia tenha sido escrita por mãos humanas, suas palavras foram inspiradas por Deus. Não só foram as palavras inspiradas,  como a Bíblia declara que os humanos estão proibidos de alterar as Escrituras, quer acrescentando ou subtraindo o que Deus disse. Quando lemos o Livro de Apocalipse, podemos saber disso.

“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro” (Apocalipse 22:18-19). Então, segundo as Escrituras, os humanos entram em terreno minado, quando tomam a liberdade de acrescentar ou deletar o que Deus disse. Contudo, o fato é que muitas igrejas que buscam membros interessados têm procurado tornar as Escrituras mais atraentes, alterando a verdadeira inspirada Palavra de Deus e re-interpretando-a com ideias concebidas pela visão humana.

De quem é “A Mensagem”? - Podemos considerar, por exemplo, uma nova versão da Bíblia, a de autoria de Engene Peterson, conhecida como “The Message”. Descrita como uma “entrega contemporânea da Bíblia, a partir das línguas originais, destinada a apresentar o seu tom, ritmo, eventos e ideias  na linguagem atualizada”, esta versão parafraseada da Bíblia é, de fato, nada mais que uma apresentação dos pensamentos e visões de Peterson [partidário do Panenteísmo]. Peterson tomou as palavras cuidadosamente traduzidas da Bíblia, tendo-as colocado em suas próprias palavras e idiomas escolhidos.

Rick Warren, autor dos livros - “Uma Igreja com Propósito” e “Uma Vida com Propósito” - tem dado um forte apoio a “A Mensagem” de Eugene Peterson. Conquanto  Warren afirme estar citando a Bíblia, quando ele cita ”A Mensagem”, não cita a Bíblia. Ele está citando os pensamentos e um homem qualquer, o qual acha estar declarando o que a Bíblia diz.

Vocês podem indagar: mas o que há de errado nisso? Não é melhor que um interessado leia qualquer versão da Bíblia do que não ler Bíblia alguma? Muitos cristãos, mesmo tendo sido crentes por muitos anos, queixam-se da dificuldade de entender a Bíblia traduzida literalmente do texto original. Se alguém se dispõe a torná-la compreensível, não seria esta uma grande ferramenta para semear o evangelho de Cristo?

Essa maneira de arrazoar parece aceitável. Contudo, também sabemos que o que parece direito ao homem pode ser errado na perspectiva divina, conforme Provérbios 14:12: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. Alem disso, quando confiamos em pensamentos humanos, em vez de confiarmos nos pensamentos divinos, é mais que certo que seremos enganados (Jeremias 17:5). Com referência a “A Mensagem” de Eugene Peterson, existe uma mensagem que deveria ser clara. Se queremos a verdade e somente a verdade, leiamos a Bíblia e não uma conjectura humana do que um homem acha que Deus disse. De outro modo, podemos chegar ao suicídio espiritual.

Relevância sem compromisso - Embora seja verdade que o Cristianismo deve ser relevante, a fim de se tornar efetivo, até que ponto poderemos nos distanciar dos modelos bíblicos e ainda continuarmos a ser boas testemunhas do evangelho de Cristo?

Vocês, quem sabe, talvez ainda não  tenham ouvido falar de um novo modismo que está inundando a igreja cristã. Muitos estão dizendo que aí vem uma grande mudança. A era do “buscador interessado” já passou. Estamos sendo agora encaminhados para um novo período na história da igreja. É o da chamada “Igreja Emergente”.

Rick Warren é também um grande incentivador da Igreja Emergente. Foi isso que ele escreveu no livro de Dan Kimbal [outro adepto do Panenteísmo]: “A Igreja Emergente - Um Cristianismo Melhor Para  as Novas Gerações”.

Como pastor, tenho observado que as igrejas adotam muitos estilos contemporâneos na adoração, na programação, na arquitetura, na música e noutros elementos. Tudo, bem, contanto que a mensagem bíblica não seja mudada. Mas o que quer que esteja agora em moda, logo estará fora de moda e os ciclos de mudança estão se  tornando cada vez mais curtos, auxiliados pela tecnologia e pela mídia. Novos estilos e preferências, bem como os modismos, estão sempre em mutação (Livro de Dan Kimbal, p. 7).

É verdade que nas últimas décadas muitas novidades vieram e se foram e nem todas eram embasadas na legítima doutrina bíblica. De fato, a razão de muitos desses modismos terem acontecido foi porque os cristãos têm estado vulneráveis aos “ventos de doutrinas”, os quais não têm qualquer embasamento bíblico. Sobre isso a Bíblia nos adverte, em 1 Timóteo 4:1 e em 2 Timóteo 4:3-4: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios... Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas”.

Rick Warren é um entusiasta da Igreja Emergente, acreditando ser esta a igreja do futuro. De fato, ele acredita que será nesta “emergência” que a igreja com propósito, por ele fundada, está para emergir. Ele escreveu:

“Nos últimos anos os interessado espirituais mudaram bastante. Em primeiro lugar, existe uma porção muito maior destes.  Estão em toda parte. Nunca vi tantas pessoas tão famintas para descobrir e revelar a dimensão espiritual em suas vidas. Daí por que existe um interesse tão grande no pensamento oriental, nas práticas da Nova Era, no misticismo e no transcendental” (Livro de Dan Kimbal, p. 6).

Além disso, ele explica o que a Igreja Emergente deve fazer, a fim de emergir.

“Hoje em dia os interessados têm fome de símbolos, metáforas, experiências e histórias que revelem a grandeza de Deus [Foi assim que o Catolicismo Romano começou a degenerar]. Uma vez que esses interessados estão sempre  mudando, devemos ser-lhes sensíveis, do mesmo modo como Jesus o foi. Devemos ter boa vontade para encontrá-los em seu próprio aprisco e falar uma língua que eles entendam”.

Agora vamos seguir a linha de pensamento de Warren, através de sua conclusão lógica baseada na idéia de que o mundo tem fome da visão mundial oriental, da Nova Era, do misticismo e da iluminação espiritual. Se é necessário encontrar esses “interesses espirituais” em seu ambiente, isso não quer dizer que o Cristianismo deve se tornar mais novaerense e místico?

Quem for um crente bíblico, fique de olho nessa Igreja Emergente! A Bíblia nos admoesta a não entrarmos em jugo desigual... com os pagãos. Aqui temos a receita exata para cair no desastre e até mesmo na ira divina!

Emergindo em que? - Rick Warren e outros dizem que precisamos prestar atenção na Igreja Emergente. As cosias estão mudando, diz ele, e temos respostas para a nossa geração. Mas em que iria esse tipo de igreja emergir? Poderia ser ela uma forma de Cristianismo que abraça a experiência em lugar da Palavra de Deus? [Vejam aqui o Panenteísmo entrando em cena]. Dan Kimbal, autor do livro supra citado, faz esta declaração no prefácio do seu livro:

“Creio de todo o coração que esta discussão sobre a cultura da mudança rápida e  sobre Igreja Emergente deve acontecer. Enquanto muitos de nós temos estado a preparar sermões, ocupados com assuntos do interesse de nossas igrejas, algo alarmante tem estado acontecendo lá fora. A que foi um dia uma nação cristã, com uma visão judaico-cristã, agora está se tornando, rapidamente, uma nação pós-cristã inacessível. Novas gerações estão surgindo ao nosso redor, sem qualquer influência cristã. Então, devemos repensar virtualmente qualquer coisa que estejamos fazendo em nossos ministérios” (Livro supra citado, ps. 13-14).

Certamente o clima espiritual na América do Norte mudou radicalmente, há muitos anos, conforme Kimbal declarou. Muitos, inclusive Rick Warren e Dan Kimbal, usam termos como “era pós-cristã” para descrever  os dias em que vivemos. Agora precisamos encontrar novos métodos inovadores para alcançar esta nova geração para o Senhor Jesus.

O livro de Kimbal foi escrito com esse propósito. Ele não apenas identifica os problemas que acredita estar a igreja enfrentando agora, como tenta provê respostas e soluções. A igreja do futuro, segunda ele acredita, deve ser sensual, embasada na experiência.  Ele chama isso de Cristianismo da Colheita.

Talvez esse termo seja novo para vocês. Embora não seja minha intenção descrever neste comentário  tudo que ele significa, alguns títulos dos capítulos do livro sob o cabeçalho “Reconstruindo a Igreja da Colheita na Igreja Emergente”  talvez possam  ajudar-nos a entender como a igreja está intitulada. São estes: “Dominando o Temor da Adoração e do Ensino Multi-sensorial” (p. 127); “Criar um Espaço Sagrado Para a Adoração Atual” (p. 133); “Na Expectação do Espiritual” (p. 143); “Criando Ajuntamentos Experimentais Multi-sensoriais de Adoração” (p.155); “Tornando-se Novamente Contadores de Histórias” (p.171) e “Pregando Sem Palavras” (p. 185) [Isso cheira a Panenteísmo puro].

Agora eu pergunto: O que diz a Bíblia sobre o Cristianismo da Colheita e a tal Igreja Emergente? O objetivo do Cristianismo está firmado  na experiência ou na Bíblia?  Jesus disse: “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará... Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra” (João 8:31,43).

Menos palavras - Mais adoração - Já deve ter ficado claro que a Igreja Emergente está mais embasada na experiência do que na Bíblia. Além disso, na Igreja Emergente a Palavra de Deus ocupa uma posição secundária na adoração a Deus. Conquanto a adoração seja uma parte muito importante na fé cristã, alguns problemas poderiam ocorrer se a adoração superasse a pregação da Palavra? Dan Kimbal não pensa assim. Ele vê uma nova geração de adoração que é essencial na Igreja Emergente. Numa seção do seu livro com o sub-título “Adorando Verdadeiramente num Ajuntamento de Adoração”, ele escreve: “Deveríamos voltar a uma aproximação sem barreiras da adoração e do ensino, de modo que, quando nos ajuntarmos, não haja dúvida de que estamos na presença de Deus. Creio que tanto os crentes como os incrédulos em nossa cultura emergente estão famintos por isso. Não através da Apologética séria, nem da Exegese cuidadosa, da pregação expositiva ou de grandes grupos de adoração... As gerações emergentes têm fome de experiências com Deus” (p. 185). Obviamente, para que isso aconteça, mudanças deveriam ser incorporadas. Kimbal pensou nisso e oferece uma porção de sugestões, as quais ele alista num encarte (p. 185), o qual mostra que a “Igreja Moderna” deve se ajustar e se movimentar em direção a uma aproximação sem entraves na adoração.

Cultos destinados aos usuários amistosos e contemporâneos devem muar para os cultos experimentais e místicos espirituais. Os vitrais escuros retirados da igreja, os quais foram substituídos por cenários de vídeos, devem voltar.

Os recintos muito iluminados e alegres devem ser escurecidos, pois a penumbra é favorável à sensação de espiritualidade.

O ponto focal do culto, que antes era o sermão, deve ser mudado, de modo que passe a ser uma experiência holística. O uso da moderna tecnologia, antes usada para o apelo contemporâneo, deve ser mudado, de modo que os frequentadores da igreja possam experimentar o antigo e o místico (devendo a moderna tecnologia ser usada para esse fim).

Fé Antiga e Futura - O Dr. Robert (Bob) Webber  é reconhecido pelos pastores, líderes de denominações, eruditos e leigos como uma das figuras mais importantes na renovação da adoração. Ele costuma levar sua técnica para quase todas as denominações importantes da América do Norte, através do “Institute of Worship Studies” (Instituto de Estudos de Adoração) por ele fundado em 1995.

Antes de ser nomeado à sua posição atual, no Seminário Teológico Batista do Norte, o Dr. Webber ensinou no Wheaton College durante 32 anos, como professor de Teologia. Escreveu mais de 40 livros e tem sido, também, o colaborador regular de inúmeros jornais e revistas (www.seminary.edu/aboutnorthern/index.html).

Ele faz parte do grupo editorial da “Chuck Fromm’s Worship Leader Magazine”.

Na primeira vez em que fui apresentado ao Dr. Webber e às suas visões, num artigo que ele escreveu na edição de maio/junho da revista acima, “Procura-se Talento Antigo-Futuro”, tendo abaixo o subtítulo “A Chamada Para o Talento Antigo-Futuro da Adoração”, ele escreveu:

“Estou pessoalmente gratificado ao ver o movimento em prol de se reaver o que era antigo. Conquanto muitos corais tenham sido organizados nestes últimos 40 anos, a rejeição às fontes da hinologia e adoração pela igreja contemporânea está muito aprofundada” (Robert Webber, “Wanted Ancient-Future Talent”, Worship Leader, maio/junho 2003, p. 10). Neste artigo ele declarou que “O Espírito está operando uma coisa nova na igreja.. e uma antiga-futura adoração está nascendo”. Fez uma lista de coisas que ele acredita serem necessárias aos “obreiros talentosos”, a fim de descobrir se esses obreiros serão uma parte bem sucedida neste novo movimento. Algumas destas coisas são:

Redescobrir a natureza trinitariana da adoração (Adoramos o Pai na linguagem do mistério; o Filho, na linguagem da história e o Espírito Santo na linguagem do símbolo).

Redescobrir como Deus age através dos sinais sagrados da água, do pão, do vinho e do óleo com imposição de mãos.

Redescobrir a natureza central da Mesa do Senhor, na Ceia do Senhor, no partir do pão, na Comunhão e na Eucaristia.

Redescobrir como a espiritualidade congregacional é formada através da celebração cristã do Advento, Natal, Epifania, Quaresma, semana santa, Páscoa e Pentecostes.

Mesmo concordando com o Dr. Webber, que seria benéfico reaver os grandes hinos compostos, no passado, por homens e mulheres de Deus, hinos que expõem a doutrina bíblica, parece não ser exatamente isso que ele quer dizer com o retorno aos “Antigos”. De fato, sua lista de coisas feitas no sentido de reaver o “talento da adoração antiga-futura” menciona uma porção de termos e ideias  não encontrados na Bíblia.

No sentido de esclarecer as visões do Dr. Webber, fiz algumas pesquisas adicionais. Encontrei uma entrevista dele, publicada na Internet, no site chamado TheOOze.com. Respondendo a uma pergunta: “A que o Sr. acha que a igreja evangélica americana vai se assemelhar daqui a vinte anos?” O Dr. Webber respondeu:

“O Cristianismo será menos nacional e menos culturalmente formado. Haverá grupos menores de comunidade nas vizinhanças. A igreja será focada sobre pessoas e não sobre prédios; sobre comunidades, não sobre programas; sobre o estudo da Escritura, não nos shows de adoração”. (Jordan Cooper Interview with Dr. Webber).

http://www.theooze.com/article.cmf?id=385,11/12/2003.

Certamente essa visão do futuro soa razoável, de uma perspectiva bíblica. De fato, eu até poderia dizer um cordial “Amém” ao que o Dr. Webber falou. Mas a declaração seguinte acrescenta uma dimensão totalmente diferente à direção em que o Cristianismo está emergindo hoje em dia, conforme ele acredita. Ele declarou:

“Os símbolos bíblicos, tais como a identidade batismal e ação de graças eucarística tomarão um novo significado. A igreja estará menos preocupada com  a escatologia e mais interessada em ser uma comunidade escatológica” [Aqui ele negou o Arrebatamento?] (Mesma entrevista).

Nos últimos anos, tenho observado que a predição do Dr. Webber sobre o futuro da igreja parece certa. Muitos cristãos que em certa época ansiavam pelo breve retorno do Senhor Jesus, agora estão dormindo. Alguns estão dizendo: ”Parece que o Senhor retarda a Sua vinda”. Outros estão dizendo: “Fomos mal informados pelos pastores e professores sobre uma segunda vinda literal do Senhor Jesus para estabelecer o Seu reinado”. Essas pessoas estão certas de que o Reino de Deus será estabelecido aqui na terra, através dos cristãos, durante o Reino Eucarístico do Senhor Jesus [Teoria do Reconstrucionismo de Agostinho de Hipona]. Este é um ensino católico romano não encontrado nas Escrituras.

O Antigo e o Místico - Durante alguns dos anos passados, tive a oportunidade de viajar pelo mundo, falando em vários países. Enquanto estava nesses países, visitei muitas igrejas antigas, escuras e místicas. Essas igrejas foram fundadas como católicas romanas e ortodoxas, séculos atrás. Nelas observei ícones, estátuas de Maria segurando o Menino Jesus, Jesus pregado na cruz, velas, incenso, relíquias e estatuas de “santos”. Ao mesmo tempo em que há uma porção de ênfase sobre o visual, sensual e místico, há pouquíssima evidência de que a Bíblia tenha sido ali ensinada ao povo. Se isso tivesse acontecido,  não haveria tanta ênfase na parafernália extrabíblica, nas imagens extra-sensoriais e nos odores.

Isso nos conduz a uma pergunta interessante. Haveria alguma conexão entre a Igreja Emergente da atualidade e a igreja que surgiu no período após ter sido escrito o Novo Testamento?

Lembremo-nos das palavras de Paulo em Atos 20:29-30: “Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; e que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”.

Enquanto Rick Warren, Dan Kimbal, o Dr. Robert Webber e outros parecem tão empolgados com a Igreja Emergente e com a direção à qual ela aponta, eu me preocupo em que essa igreja possa de fato ser um ressurgimento do que já aconteceu na história da igreja primitiva. Se o modelo prossegue, temos de esperar para ver os evangélicos se tornando cada vez mais católicos romanos.

É importante guardar na mente as Escrituras, quando estamos em busca de métodos ou meios, com o fito de promover o crescimento da igreja. Um Cristianismo divorciado das Escrituras é sempre um falso Cristianismo. Ele pode ser ecumênico, ter sucesso em atrair números, mas não é bíblico. Ele pode até levar as pessoas a acreditar que creem, mas nesse caso elas estão seguindo falsos mestres,  falsas doutrinas e, portanto, sendo enganadas.

Agora eu pergunto: Onde essas pessoas iludidas irão passar a eternidade? Resposta:  separadas de Deus!


Pr. Roger Oakland/Mary Schultze, abril 2005.

http:/www.understandingthetimes.org

frauschultze@uol.com.br

x.x.x.x.x

Gostaria de acrescentar ao que acabamos de ler, um breve testemunho pessoal; pois se não fosse conduzido por Deus a estudar a teologia dos reformadores e sobretudo os escritos dos puritanos, de Charles Haddon Spurgeon e de D.M. LLoyd Jones, certamente eu teria corrido também um grande risco de cair neste terrível canto de sereia que se espalha pelo mundo atraindo os incautos para longe da verdadeira Palavra de Deus conforme a exposição fiel da mesma nas Escrituras. O Senhor tem preservado para si um povo fiel, sobretudo com o intuito de serem exemplo e uma voz de chamada ao arrependimento e à santificação destes que têm sido enganados pela Serpente, até mesmo os líderes que dentre eles também foram enganados e iludidos pela ideia de ganhar o mundo inteiro para Cristo, ainda que por meios diferentes ou reduzidos da mensagem que já foi estabelecida por Deus desde antes da fundação do mundo, e que é imutável.
A batida que Jesus dá na porta de Laodiceia convocando-a ao arrependimento é feita pela mão dos que se encontram em Filadélfia.








8 - Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse

A visão dos quatro cavaleiros do Apocalipse dada a João significa os poderes que estariam atuando na Terra, especialmente no tempo do fim, e com muito maior intensidade, e que afetariam profundamente não apenas as condições gerais da humanidade inteira, como também a própria Igreja.
Por exemplo, a falsa paz e o engano oferecidos pelo cavaleiro do cavalo branco que saiu vencendo e para vencer, faria aumentar a iniquidade no mundo, e isto concorreria para a apostasia da Igreja.
Esta condição de enfraquecimento da Igreja traria a oportunidade para que os demais três cavaleiros que seguiriam este primeiro, infligissem outras condições de sofrimento à humanidade e ao povo do Senhor, pelas guerras (2º cavaleiro – cavalo vermelho); pela crise financeira e colapso da economia mundial, gerando fome, desemprego, desespero (3º cavaleiro – cavalo preto); e a geração de caos e violência em toda a Terra, e perseguição do cristianismo, que conduzira o Anticristo ao poder, que gerará a morte de muitos que irão para o inferno, porque o nome deste cavaleiro é Morte e Inferno (4º cavaleiro – cavalo amarelo).
Num recente conflito havido no Egito para a derrubada de Osnir Mubarack apareceu na câmera que transmitia o evento para todo mundo, por cerca de 6 segundos, um cavalo amarelo com seu cavaleiro passando por entre a multidão rebelada – vide em:
https://www.youtube.com/watch?v=ORihPQ7xU2k
https://www.youtube.com/watch?v=3UKz3GVrHI8
Isto nos parece um aviso da misericórdia de Deus para toda a humanidade de que o último cavaleiro já foi liberado em nossos dias, e como a ele se segue o arrebatamento da Igreja e a volta de Jesus Cristo, seria mais uma forma entre os muitos avisos para que a Igreja se prepare em santificação para o encontro com o seu Senhor entre nuvens no arrebatamento que há de ocorrer brevemente.
Toda a presente escalada de acontecimentos terríveis que estão acontecendo em todo o mundo não poderá ser detida, a não ser pela volta de Jesus Cristo  – esta é a principal mensagem espiritual dos quatro cavaleiros do Apocalipse. Os eventos que haverão de se seguir a esta condição representada nos cavaleiros serão cumpridos exatamente como foram profetizados e revelados a nós pelo Senhor no livro de Apocalipse.
O tempo da sua segunda vinda é chegado, e Ele está enviando toda sorte de avisos e sinais ao mundo inteiro para que a sua Igreja desperte do sono, e que aqueles que ainda se encontram afastados dEle, que o busquem agora e que se apeguem a Ele agora para que sejam salvos e guardados por Ele através do arrebatamento, de todas as coisas terríveis e piores que serão trazidas em forma de juízo sobre a iniquidade que há em toda a Terra.

Apo 6:1  Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem!
Apo 6:2 Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.
Apo 6:3 Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem!
Apo 6:4 E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada.
Apo 6:5 Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão.
Apo 6:6 E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.
Apo 6:7 Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem!
Apo 6:8 E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra.
Apo 6:9 Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam.
Apo 6:10 Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
Apo 6:11 Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram.
Apo 6:12 Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue,
Apo 6:13 as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes,
Apo 6:14 e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar.
Apo 6:15 Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes
Apo 6:16 e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro,
Apo 6:17 porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?







9 - Tempos Difíceis

Por Martin e Deidre Bobgan

Os cristãos estão vivendo tempos difíceis. Descontentamento, decepção, desconforto, desencorajamento, desespero, depressão, divórcio, discórdia, desdém, desgosto, dissensão e desobediência são bastante comuns entre os que foram chamados para dar testemunho da glória de Deus e para refletir a imagem de Cristo. Muitos cristãos têm buscado conselheiros profissionais e psicólogos para ajudá-los a resolver os problemas da vida, mas esses problemas parecem estar aumentando.

Os "consumidores" cristãos carregados de problemas também podem escolher entre uma grande quantidade de produtos: livros, conferências e grupos de auto-ajuda – mas os problemas continuam se multiplicando. Quanto mais se trata dos problemas, mais as pessoas se tornam centradas neles. Até aqueles que tentam resolver os problemas da vida com princípios bíblicos, muitas vezes acabam se envolvendo tanto nesses problemas que não alcançam a raiz da dificuldade real. O tratamento dos problemas freqüentemente alcança somente os sintomas superficiais, apenas substituindo-os por outros sintomas. Alguns cristãos vivem de crise em crise. Outros carregam um peso que parece ficar mais e mais pesado com o passar dos anos.

Nunca houve tantos livros disponíveis para os cristãos na sua busca da família perfeita, do casamento perfeito e da vida perfeita. Não obstante, muitos cristãos falham em refletir a imagem de Cristo em sua família, no casamento e na vida. Será que as dificuldades que os cristãos enfrentam estão relacionadas com o fato deles estarem vivendo naqueles tempos difíceis sobre os quais Paulo alertou a Timóteo? "Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas..." (2 Tm 3.1-2). A Edição Revista e Corrigida diz:"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos..."

Amantes de si mesmos

As pessoas estão perecendo por causa do amor – do amor a si próprias. Elas foram ensinadas pelos especialistas modernos em psicologia que deveriam amar a si mesmas. Elas ouviram que, a menos que se amassem, elas não poderiam amar aos outros. Pregadores e outras pessoas bem-intencionadas fizeram ecoar as palavras: "você precisa se amar". Conselheiros e televangelistas insistiram: "Ame-se! Goste de si mesmo! Honre-se! Você merece!" Cada vez mais essas tentações de auto-comiseração ou exaltação do ego são sutil e facilmente aceitas pelas pessoas, pois o coração é enganoso (Jr. 17.9).

Mas, observe o que procede de pessoas que são "amantes de si mesmas". Esses homens "egoístas" são: "avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus" (2 Tm 3.2-4).

Uma rápida observação das palavras que seguem "amantes de si mesmas" revela um estado de vida bastante pecaminoso, assim como atitudes e atos pecaminosos. Tal amor a si próprio é tão poderoso que os "amantes de si mesmos" são "mais amigos dos prazeres que amigos de Deus". E isso está em profunda contradição com o Grande Mandamento: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.36-39).

Enquanto que os propagadores do amor a si próprio tentam ler um terceiro mandamento (ame-se a si mesmo) nessa passagem das Escrituras, Jesus deixou claro que estava falando de apenas dois mandamentos, pois disse: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.40). Não há nas Escrituras um mandamento para amar a si mesmo.

Egoismo

Os homens são infelizes e sofrem com os problemas da vida porque se tornaram "amantes de si mesmos" e "mais amigos dos prazeres que amigos de Deus". A inclinação pecaminosa do ser humano é amar a si mesmo mais do que a Deus e às outras pessoas. O egoísmo se agarra à natureza humana e produz inveja, luxúria, orgulho, arrogância, desrespeito por Deus, desobediência aos pais, falta de gratidão, engano, provocando tanto a paixão pelos seus próprios caminhos quanto a contenda por causa deles. Ele leva também a falsas acusações, que são exageradas, já que as pessoas têm sido encorajadas a culpar seus pais, as circunstâncias, e a qualquer outra coisa, menos a si mesmas, pela sua condição de vida.

Será que as pessoas estão tentando desenvolver-se, melhorando a si mesmas e às circunstâncias em que vivem, sem tocar na raiz do problema? Será que o amor a si próprio está escondido sob os mais benevolentes gestos e por trás das orações mais fervorosas? Que tipo de crescimento pessoal as pessoas estão procurando? O crescimento pessoal que vai aumentar sua auto-estima, ou o crescimento pessoal que envolve negar a si mesmo e tomar a sua cruz? O crescimento pessoal que vai confirmar o valor de seus próprios egos, ou o que as tornará semelhantes à imagem de Cristo?

Ambas as formas de crescimento, tanto a que se inclina para o amor a si mesmo quanto a que se inclina para amar a Deus, têm um custo elevado. Amar a si mesmo mais do que amar a Deus leva a uma perda espiritual, mas amar a Deus com todo o seu ser leva a negar o "eu" e faz com que o efeito mortal da cruz se faça sentir contra o velho homem (aquele "eu" ao qual muitos de nós ainda estão agarrados e amam), que deve ser considerado morto (Rm 6).

Jesus disse: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?" (Lc 9.23-25).

O mesmo Deus que salva e santifica também ordenou que as boas obras sejam uma conseqüência natural da Sua obra: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2.8-10). Essas boas obras incluem amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e a obediência a Ele, pois o amor a Deus é expresso obedecendo-Lhe e amando-se uns aos outros. Uma pessoa não é salva nem se santifica pelas boas obras. Entretanto, as boas obras são conseqüência do que Deus já fez e continua a fazer. Por isso, Paulo diz: "Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2.12-13).

Além disso, todas essas coisas devem ser feitas sem murmurações nem contendas (Fp 2.14), ou seja, sem reclamar ou discutir com Deus sobre as circunstâncias da vida e como proceder na presença dEle.

Por toda a caminhada cristã há o despojar-se dos velhos caminhos (do velho homem com suas paixões enganosas) e o revestir-se do novo homem, "criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade" (Ef 4.24).

Essa é a caminhada diária do cristão. Despojar-se do velho homem é o equivalente a negar a si mesmo, e revestir-se do novo homem envolve tomar sua cruz e seguir a Cristo.

Despojar-se

Se bem que muitos cristãos podem concordar em princípio, quantos estão fazendo isso diariamente, momento após momento? Quantos de nós estão confiando no Senhor o suficiente para tomarmos a nossa cruz, reconhecendo-O em todos os nossos caminhos e deixando-O afastar-nos do amor-próprio para amá-lO de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e de toda a força, amando-nos uns aos outros tanto quanto nós já nos amamos a nós mesmos? Cada dia é cheio de oportunidades para amar a Deus ou para amar o "eu" em primeiro lugar. Qual vamos escolher? (Martin e Deidre Bobgan, PsychoHeresy Awareness Letter 3-4/2000 – traduzido por Jarbas Aragão - http://www.apaz.com.br)









10 - O Reino Prometido de Paz

“Luc 2:13 E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo:
Luc 2:14 Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.”

Jesus disse que o Reino de Deus já se encontra em nós, e entre nós, porque está sendo formado e a caminho de sua conclusão no tempo do fim, pois também falou do Reino de Deus por vir em toda a sua glória e paz entre todos aqueles que têm agradado a Deus.
A milícia de anjos celestiais que glorificaram a Deus nas alturas por ocasião do anúncio feito aos pastores de Belém sobre o nascimento do Salvador, apontou na ocasião para o Reino de paz que seria estabelecido na Terra pela união de todos aqueles que têm agradado a Deus, por se vincularem espiritualmente ao Salvador que lhes foi provido, de modo a viverem a justiça do evangelho que Ele revelaria ao mundo.
É digno de nota o fato de que nosso Senhor, depois de Sua morte e ressurreição esteve por quarenta dias, antes de subir ao céu, discorrendo com os apóstolos acerca do Seu Reino futuro com eles (Atos 1.3).  
A expressão de nosso texto “a quem ele quer bem”, tem no original grego o significado de “em quem ele tem se agradado, ou comprazido”.
E sabemos que este agrado de Deus por nós não é devido a algo bom ou mérito próprio que tenhamos em nossa natureza, senão somente por termos nos sujeitado à salvação que nos foi oferecida gratuitamente por Ele através de Seu Filho Unigênito Amado, a saber, nosso Senhor Jesus Cristo.
Por isso Jesus chama de bem-aventurados os pacificadores em Mt 5.9 porque seriam chamados de filhos de Deus, ou seja, são estes que promovem e buscam a paz na Terra entre os seus semelhantes, que atendem ao propósito da criação da humanidade.

O plano divino de ter um povo que habite a Terra para sempre, em perfeita paz, está chegando ao tempo da sua consumação final, e então as palavras de louvor dos anjos por ocasião do nascimento do Salvador, terão o seu cumprimento pleno: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.”







11 - O Futuro Governo Mundial

Por Dave Hunt

Dentro de pouco tempo, um governo cruel, perverso e totalitário, mas com um discurso impecável de paz, amor e fraternidade, tomará conta do planeta Terra. Nada pode impedir que isso aconteça. Os Estados Unidos, depois de um colapso repentino e misterioso, serão impotentes, um mero peão no desenrolar dos acontecimentos. Mas será que essa transformação será provocada pelos lendários Trilateralistas? Não! A conspiração é muito maior do que isso e poderosa demais para ser controlada pelos Trilateralistas.

Há muitos rumores alarmistas de que importantes líderes políticos de Washington estariam envolvidos numa conspiração para trair os interesses nacionais dos Estados Unidos. Esses homens, todos membros ou ex-membros da Comissão Trilateral e/ou do Conselho de Relações Exteriores (CFR, em inglês), estariam trabalhando lado a lado com certos líderes comunistas importantes numa conspiração internacional para estabelecer um governo mundial [...]. Não há dúvida de que esses relatos têm um fundo de verdade. Mas as pessoas invariavelmente exageram quando se referem aos Trilateralistas e ao pessoal do CFR, parecendo atribuir onisciência e onipotência aos “internacionalistas”.

De fato, membros de várias organizações políticas importantes, tanto nos EUA como no exterior, fazem parte de uma conspiração internacional para estabelecer um governo mundial. Mas será que isso é tão ruim assim? De que outra forma pode haver uma paz mundial justa e duradoura? Com certeza, um governo mundial não seria considerado algo ruim, mas sim a maior esperança de se evitar um holocausto nuclear. Porém, muitos argumentam que esse governo só poderia ser estabelecido através do sacrifício de liberdades preciosas para o Ocidente [...].

Em vários de seus livros, H. G. Wells parece ter previsto com precisão assustadora os passos que levarão ao surgimento do futuro governo mundial. Embora defendesse um socialismo internacional benevolente, ele não tinha ilusões com relação ao Comunismo, que rejeitou com estas palavras:

Na prática, vemos que o Marxismo [...] recorre a atividades perniciosamente destrutivas e [...] é praticamente impotente diante de dificuldades materiais. Na Rússia, onde [...] o Marxismo foi testado [...] a cada ano fica mais claro que o Marxismo e o Comunismo são desvios que se afastam do caminho do progresso humano [...]. O principal erro dessa teoria é a suposição simplista de que pessoas em situação de desvantagem se sentirão compelidas a fazer algo mais do que a mera manifestação caótica e destrutiva de seu ressentimento [...]. Nós rejeitamos [...] a fé ilusória nesse gigante mágico, o Proletariado, que irá ditar, organizar, restaurar e criar [...].

Em vez disso, Wells previu que a nova ordem mundial estaria nas mãos de “uma elite de pessoas inteligentes e com um pensamento religioso”. A religião desses conspiradores sinceros, que Wells explicou e confessou seguir, é exatamente o que a Bíblia descreve como a religião do futuro Anticristo! Mas poucas pessoas perceberão isso, pois todos estarão muito empenhados em salvar o mundo do holocausto nuclear. Seus objetivos serão tão sinceros e parecerão tão lógicos: uma paz genuína e duradoura só pode ser obtida através do controle mundial sobre os interesses nacionalistas que, de outra forma, geram disputas por territórios, recursos, riqueza e poder, provocando guerras para atingir seus objetivos [...].

Criado pela mãe para ser evangélico, Wells tornou-se um apóstata inimigo de Cristo. Amigo íntimo de T. H. Huxley, Wells era ateu e ávido evolucionista. Porém, tinha uma religião, uma crença de que uma elite de homens-deuses evoluiria no tempo oportuno, “tomaria o mundo em suas mãos e criaria uma ordem racional”. O mundo seria transformado através dessa religião apóstata. Duvido que Wells soubesse que estava profetizando o cumprimento de uma profecia bíblica: “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição”. Entretanto, Wells parecia saber que isso não aconteceria em sua geração, mas ocorreria provavelmente na seguinte:


Alguma coisa importante está tomando forma – um imenso e crescente movimento popular cujo caráter é mais religioso do que político, embora não no sentido comum da palavra.

Para a minha geração, desempenhar o papel de João Batista deve ser a maior ambição. Podemos proclamar e revelar o advento de uma nova fase da fé e do esforço humano. Podemos indicar o caminho cuja descoberta tem sido o trabalho de nossa vida [...]. Aqui – dizemos – está a base para um mundo novo.

A idéia de um governo mundial está em circulação há muito tempo. A novidade hoje é o fato de que quase todo mundo está chegando à mesma conclusão e, no desespero do momento, milhões de pessoas estão fazendo algo a respeito [...]. Como H. G. Wells previu, a “conspiração” agora se tornou um movimento evidente que envolve centenas de milhões de “crentes”. A maioria desses “conspiradores declarados”, como Wells profetizou, tem em mente uma unidade mundial baseada mais no relacionamento interpessoal do que propriamente num governo, como querem os internacionalistas. A maior demonstração de que isso já é totalmente possível são as redes formadas por milhares de grupos de cidadãos comuns trabalhando em conjunto, no mundo inteiro, no novo e poderoso movimento pela paz. Isso também parece ter sido previsto por Wells, que escreveu: “O que estamos procurando alcançar é a síntese, e esse esforço comunal é a aventura da humanidade”.

Alguma coisa importante está tomando forma – um imenso e crescente movimento popular cujo caráter é mais religioso do que político, embora não no sentido comum da palavra. É uma nova espiritualidade, um misticismo grande demais para ser confinado nos limites estreitos de qualquer religião.

O Dr. Fritjov Capra, brilhante físico-pesquisador da Universidade da Califórnia em Berkeley, declarou:

Vivemos hoje num mundo interconectado globalmente [...] que requer uma perspectiva ecológica [...] uma nova visão da realidade, uma transformação fundamental das nossas idéias, percepções e valores [...].

É interessante o que H. G. Wells declarou, ao escrever sobre a “conspiração declarada” que acabaria por estabelecer a nova ordem mundial: “Esta é a minha religião [...] a verdade e o caminho da salvação [...]. Ela já está se desenvolvendo em muitas mentes [...] uma imensa e esperançosa revolução na vida humana [...]”.

Existem evidências suficientes de que o que Wells previu está finalmente acontecendo. Isso não é obra do acaso e já está grande demais para ser controlado pelos Trilateralistas [...].

Estamos diante não só de um futuro governo mundial, mas também de uma futura religião mundial. Na era espacial, ela precisará ter o aval da ciência. Mas que religião seria essa? Não é preciso ser nenhum gênio para perceber que, se a Bíblia chama seu líder de Anticristo, então ela tem que ser anticristã. Entretanto, o próprio Senhor Jesus avisou que esse homem fingiria ser o Cristo e que seu disfarce seria tão astuto e convincente que enganaria “se possível, os próprios eleitos”.








12 - A Queda da Babilônia Financeira

“Apo 18:1   E, depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com a sua glória.
Apo 18:2  E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo, e refúgio de toda ave imunda e aborrecível!
Apo 18:3  Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela. E os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.
Apo 18:4  E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas.
Apo 18:5  Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela.
Apo 18:6  Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro.
Apo 18:7  Quanto ela se glorificou e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto, porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, não sou viúva e não verei o pranto.
Apo 18:8  Portanto, num dia virão as suas pragas: a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo, porque é forte o Senhor Deus, que a julga.
Apo 18:9  E os reis da terra, que se prostituíram com ela e viveram em delícias, a chorarão e sobre ela prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio.
Apo 18:10  Estarão de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai! Ai daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! Pois numa hora veio o seu juízo.
Apo 18:11  E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra, porque ninguém mais compra as suas mercadorias:
Apo 18:12  mercadorias de ouro, e de prata, e de pedras preciosas, e de pérolas, e de linho fino, e de púrpura, e de seda, e de escarlata; e toda madeira odorífera, e todo vaso de marfim, e todo vaso de madeira preciosíssima, de bronze e de ferro, e de mármore;
Apo 18:13  e cinamomo, e cardamomo, e perfume, e mirra, e incenso, e vinho, e azeite, e flor de farinha, e trigo, e cavalgaduras, e ovelhas; e mercadorias de cavalos, e de carros, e de corpos e de almas de homens.
Apo 18:14  E o fruto do desejo da tua alma foi-se de ti, e todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás.
Apo 18:15  Os mercadores destas coisas, que com elas se enriqueceram, estarão de longe, pelo temor do seu tormento, chorando, e lamentando,
Apo 18:16  e dizendo: Ai! Ai daquela grande cidade, que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata, adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas! Porque numa hora foram assoladas tantas riquezas.
Apo 18:17  E todo piloto, e todo o que navega em naus, e todo marinheiro, e todos os que negociam no mar se puseram de longe.
Apo 18:18  E, vendo a fumaça do seu incêndio, clamaram, dizendo: Que cidade é semelhante a esta grande cidade?
Apo 18:19  E lançaram pó sobre a cabeça e clamaram, chorando, e lamentando, e dizendo: Ai! Ai daquela grande cidade, na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência! Porque numa hora foi assolada.
Apo 18:20  Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas, porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
Apo 18:21  E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.
Apo 18:22  E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos, e de flauteiros, e de trombeteiros, e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e ruído de mó em ti se não ouvirá mais;
Apo 18:23  e luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias.
Apo 18:24  E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.”

Muitos estudiosos atribuem a profecia deste capítulo de Apocalipse, ao grande juízo de Deus, nos últimos dias, contra  a  Babilônia financeira, comercial e cultural do mundo inteiro, que se encaixa com seu poderoso sistema enganoso e esmagador das economias das demais nações, com guerras forjadas com argumentos falsos contra países do Oriente Médio, da América Latina, dentre outros, para garantir o padrão comercial do petrodólar, e outros interesses de uns poucos poderosos, e com a emissão de dinheiro virtual sem lastro através do Fundo de Reserva Financeiro controlado pelo Banco Mundial através de interesses escusos de grandes corporações privadas, o que tem espalhado fome, miséria e desemprego entre os mais pobres do seu próprio solo, e especialmente nas nações não desenvolvidas ou em desenvolvimento que dependem dos empréstimos que têm somente o grande propósito de sugar ainda mais as riquezas destas nações.
Deus conhece perfeitamente toda a iniquidade que vem sendo praticada e aumentada com o decorrer dos anos, por estes financistas internacionais, a par de ser desconhecido pela grande maioria da população mundial, até mesmo dos comerciantes e empresários que recorrem a eles,  por dependerem de financiamentos para tocarem os seus negócios, e daí lamentarem quando virem o grande centro financeiro mundial sendo transformados em cinzas pelo juízo do Senhor.
O versículo 23 registra: “porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias.”
Isto é dito porque a quase totalidade dos operadores deste sistema iníquo, quer no governo, quer nos bancos ou corporações, são satanistas que são orientados pelo próprio diabo nos cultos que lhe prestam em sociedades secretas, para que tenham sucesso em seus projetos enganosos que lhes conduzirá ao poder mundial juntamente com o Anticristo.
Todos sabem qual é o país ao qual a profecia se refere, e mais especificamente a sua cidade na qual se concentra o coração financeiro mundial e o centro das decisões políticas e militares de todas as nações da Terra.
Sugerimos ao leitor o seguinte link:

https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=m0g5LGkuot4







13 - Das Crises Mundiais ao Gigante Mundial

Por Norbert Lieth

Três tipos de crises mundiais forçam a unidade das nações: a crise ambiental, o terrorismo internacional e as crises econômicas. Nesse sentido, alguém declarou: “Estamos sendo arrastados em direção à nova ordem mundial, empurrados pela histeria climática, esmagados pelas finanças”. A crise mais recente que nos atingiu foi a crise financeira mundial...

Antes de tratarmos de um tema polêmico, seguindo a orientação de Tiago 5.1-9, quero enfatizar que, em princípio, a riqueza não é proibida pela Bíblia. Conhecemos homens da Bíblia que eram ricos, como o bem-sucedido Filemom, os ricos patriarcas e o bilionário Davi. Se meus cálculos estiverem corretos, o rei Davi, por exemplo, possuía cerca de 3.400 toneladas de ouro e 34.000 toneladas de prata, que colocou à disposição para a construção do templo (1 Cr 22.14). E ele não ficou mais pobre por isso. A Bíblia não proíbe a riqueza, mas adverte acerca dos perigos que ela representa e lamenta seu uso fora da vontade de Deus (Mc 4.19; Lc 12.15; At 5.4; Cl 3.5-6; 1 Tm 6.9-10,17; 2 Pe 2.14-15).

1. Um sinal dos últimos dias

“Tesouros acumulastes nos últimos dias” (Tg 5.3).

A palavra profética de Deus conecta os tempos finais com o mundo financeiro. Este é um sinal dos últimos tempos. O setor financeiro terá um papel significativo nestes dias e será um tema dominante. Não creio que Tiago 5 trate apenas de indivíduos ricos, que sempre existiram, mas de um mundo enriquecido e de nações economicamente ricas, como as de hoje. O cenário predito na Bíblia condiz com o mundo financeiro dos últimos dias.

Alguns exemplos:

A última hora

“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente. Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora, muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora” (1 Jo 2.15-18).


Os grandes bancos, que obtiveram lucros bilionários, ainda assim demitiram e estão demitindo milhares de empregados.

Nossa época, como nenhuma outra, é determinada por emoções, imagens e pela ostentação de riqueza e poder. Heinz Schumacher, na sua tradução da Bíblia [para o alemão], traz a seguinte explicação sobre “soberba da vida” (v.16): “Vangloriar-se daquilo que a pessoa é, do que tem e do que pode em sua vida terrena”.[1] O comentário bíblico de Menge diz que a “soberba da vida” é “orgulho como postura de vida (ou: gabar-se da fortuna, exibir-se com dinheiro, a pompa terrena)”.

Com certeza, é muito significativo o fato de João ligar o mundo financeiro e sua derrota futura com a “última hora” e o “Anticristo” que virá. Ele o faz de modo semelhante a Tiago, que fala dos “últimos dias” nesse contexto. João também é o escritor do Apocalipse, e justamente quando trata da união mundial anticristã e da derrocada da Babilônia financeira, ele repetidamente menciona esta hora (Ap 18.10,17,19).

Jeroboão

A história de Jeroboão é relatada a partir de 1 Reis 11. Ele levou o povo a descaminhos como nenhum outro antes dele. Por isso ele é um tipo de Anticristo. E o Israel do seu tempo exemplifica um povo que, nos últimos dias, deixar-se-á seduzir novamente. Jeroboão provocou uma revolta, dividiu o reino e tomou dez tribos para si. Conseguiu ser declarado rei sobre Israel (dez tribos). Erigiu um bezerro de ouro em Betel e outro em Dã, uma contraposição ao serviço a Deus no templo em Jerusalém. Jeroboão instituiu um sacerdócio falso e mudou até mesmo as datas da festa dos Tabernáculos. “Pois, quando ele rasgou a Israel da casa de Davi, e eles fizeram rei a Jeroboão, filho de Nebate, Jeroboão apartou a Israel de seguir o Senhor e o fez cometer grande pecado” (2 Rs 17.21).

Os atos de Jeroboão foram tão terríveis que a Bíblia repetidamente fala do “pecado de Jeroboão”. Porém, é interessante ler o seguinte a respeito desse homem: “Ora, vendo Salomão que Jeroboão era homem valente e capaz, moço laborioso, ele o pôs sobre todo o trabalho forçado da casa de José” (1 Rs 11.28).

Um “último Jeroboão” se levantará sobre Israel e sobre o mundo, e ele também fará com que tudo gire em torno de finanças.

A ira de Deus por causa do dinheiro

“Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Cl 3.5-6).

Essa ira de Deus não se refere ao Dia do Juízo, mas à Tribulação futura mencionada no Apocalipse, algo que Isaías também liga com a Babilônia dos últimos tempos (Is 13.1,9-13; cf Sf 2.2-3; Rm 1.18; Ap 6.16-17).

O que será essa “idolatria” da qual o Apocalipse tanto fala, e da qual as pessoas não se arrependerão (Ap 9.20-21)? Haverá novamente ídolos de pedra ou madeira para serem adorados, ou o objeto de culto será algo mais moderno? Basta lembrar que a carta aos Colossenses chama a avareza de idolatria e enfatiza que, por sua causa, a ira de Deus virá sobre o mundo desobediente (Cl 3.5-6) e que o Apocalipse descreve essa ira de Deus – então saberemos que idolatria é essa: a dança ao redor do bezerro de ouro (o mundo financeiro) nos tempos finais. “Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria” (Cl 3.5; NVI).

Pelo visto, acumular dinheiro, esbanjá-lo e exibi-lo será um fenômeno característico dos tempos finais.

2. A atualidade das afirmações proféticas


Em princípio, a riqueza não é proibida pela Bíblia. O rei Davi era bilionário; entre outros bens, ele possuía cerca de 3.400 toneladas de ouro.

“Tesouros acumulastes nos últimos dias... Tendes vivido regaladamente sobre a terra; tendes vivido nos prazeres; tendes engordado o vosso coração, em dia de matança; tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça resistência” (Tg 5.3,5-6).

O cumprimento total do versículo 6 está reservado para a Grande Tribulação futura, mas o que está descrito nos versículos 3 e 5 já é perfeitamente visível nos dias de hoje. A região da antiga Babilônia está se transformando numa nova Babilônia – basta ver o desenvolvimento de Dubai. Essa região mostra ao mundo inteiro o quanto a Bíblia é atual.[2]

As chamadas “oligarquias” também voltaram a ter destaque desde a década de 90. O termo oligarquia deriva do grego do tempo de Platão (427-347 a.C.), e descreve o “governo sem lei dos ricos que só pensam em seu próprio benefício. Assim como a aristocracia, é o governo de poucos, com a diferença de que a aristocracia, ao contrário da oligarquia, é considerada como um governo legal, voltado ao bem comum”. É interessante considerar que, desde a década de 90, essa palavra voltou a ser significativa na Rússia. Ela refere-se a empresários “que em geral são suspeitos de terem obtido grande riqueza e influência política por meios escusos durante o período caótico que se seguiu ao fim da União Soviética”.[3]

A respeito, li:

...em apenas 10 anos, alguns russos entraram, da noite para o dia, para o clube mundial dos hiper-ricos. Sem escrúpulos, tiraram proveito da transição do sistema comunista para um novo sistema capitalista, garantindo para si, a preço de banana, o filé da economia russa. Estes assim chamados “oligarcas” são os vencedores de um enorme “Banco Imobiliário” (...) Os antigos administradores soviéticos mostraram-se extremamente adaptáveis, descartando rapidamente a sua ideologia e privatizando as estatais para dentro de seus próprios bolsos. (...) Os banqueiros da primeira hora ganharam milhões em dinheiro público com especulação e câmbio, sem correr grandes riscos. Apenas, não concediam muitos empréstimos. Na primeira metade da década de 90, os banqueiros eram a elite da oligarquia. (...) Na fase inicial, a propriedade das estatais foi distribuída amplamente entre a população, por meio de certificados de participação. Essa distribuição foi teórica, pois logo os antigos administradores e os novos ricos tinham garantido essas empresas para si. Isso foi possível graças à hiperinflação e à crise”.[4]

“Tesouros acumulastes nos últimos dias!”.

O manuseio injusto de dinheiro e poder

“Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos” (Tg 5.4).

• A renda mensal média dos cidadãos de Dubai é de 2.400 euros; já o salário dos trabalhadores estrangeiros, que cumprem jornadas de 15 horas por dia, sob uma temperatura de 40 graus à sombra, é de apenas 100 euros. Esses são os escravos de hoje.[5]

• A oligarquia, nome para um governo sem lei exercido pelos ricos, só tem seu próprio benefício em vista, e não se importa com o bem comum.

• Os grandes bancos, que obtiveram lucros bilionários, ainda assim demitiram e estão demitindo milhares de empregados.

• No final de novembro de 2008, a União Européia (UE) decidiu reduzir drasticamente as subvenções para os agricultores europeus, privando-os de uma receita importante para a manutenção de seus empreendimentos.

O colapso econômico foi predito

No Portão de Brandenburgo (em Berlim) 200.000 pessoas aclamaram Barack Obama, mesmo sem conhecer seu programa de governo.

“Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça; o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias” (Tg 5.1-3).

O repentino colapso financeiro é um exemplo para o Dia do Senhor, que sobrevirá ao mundo como um ladrão à noite. Justamente no meio de um pico econômico, quando todos estavam otimistas, veio o crash, a crise financeira atual. A miséria e a aflição literalmente desabaram sobre o mundo das finanças. Grandes setores industriais (indústria automobilística) ruíram, e os bancos se tornaram devedores. De uma hora para outra, a recessão e a depressão se tornaram os assuntos do dia nos países mais ricos. Bilionários e suas famílias perderam grandes fortunas em poucos dias. A economia mundial e todo o sistema financeiro estão abalados. Mas tudo isso é apenas o começo, pois o juízo da própria Tribulação ainda está por vir.

3. A volta do Senhor está próxima

O retorno iminente do Senhor é mencionado três vezes em relação direta com as crises econômicas mundiais:

“Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor” (Tg 5.7).

“Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5.8).

“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas” (Tg 5.9).

Primeiro é dito duas vezes que o retorno do Senhor está próximo, e em seguida lemos que o juiz está às portas. Jesus virá para arrebatar os Seus e depois virá como Juiz. Os acontecimentos da Tribulação já serão os juízos iniciais desse Juiz.

A rebelião do mundo contra Deus e o seu Ungido é cada vez maior (Sl 2). As pessoas não querem saber de Cristo nem do cristianismo. Os cristãos são rejeitados com freqüência cada vez maior. E, você quer saber de uma coisa? O próprio Deus vai tirá-los do meio das pessoas! O Arrebatamento extrairá o verdadeiro cristianismo do mundo, para que o anticristianismo tenha seu espaço (2 Ts 2.5-12). Deus dará ao mundo o que ele deseja; Saul em vez de Davi, Barrabás em vez de Jesus, o Anticristo em vez de Cristo. O retorno do Senhor está próximo, e o Juiz está às portas.

As crises ambientais, o terrorismo internacional e a crise financeira mundial empurram o mundo para a unidade e na direção de um último “gigante mundial” profetizado na Bíblia. A revista factum publicou um artigo que dizia: “...Os sinais dos tempos chamam a atenção e lembram que estamos na última etapa da história da humanidade. Os seis primeiros juízos dos selos do Apocalipse prevêem rupturas políticas, sociais, econômicas e militares que remetem ao que já vivemos hoje”.[6]

A Bíblia é clara quando fala de uma reunificação mundial, liderada por um “gigante” anticristão, a quem o dragão dará sua força, seu trono e seu poder absoluto (Ap 13.2). “Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem” (Ap 17.12-13).

Diante de tudo isso, não é surpreendente que o presidente alemão, Horst Köhler, afirmou que desejaria que os governos escolhessem “alguns sábios” para regulamentar o mundo globalizado.[7] Ou que Kofi Annan (ex-Secretário-Geral da ONU) tenha enfatizado o fato de que a crise só poderá ser resolvida de forma global.[8]

Já nos acostumamos a expressões como “cúpula econômica mundial”, “sistema financeiro mundial”, “ordem financeira mundial”, “controle financeiro mundial”, “fórum econômico mundial”. Ultimamente, também ouve-se falar cada vez mais de uma “entidade ou banco central mundial”.

Fica claro que os eventos descritos no último livro da Bíblia terão de se cumprir e que isso acontecerá de forma repentina e rápida. Os rumos estão sendo estabelecidos hoje. É preciso formar uma plataforma para o futuro reino mundial anticristão e seu líder. Para isso é preciso que haja unidade e, através de manobras de engano em massa, também deverá ser produzida uma nova prosperidade.


A depressão na década de 1930 na Alemanha selou o fim da democracia parlamentarista. Hitler subiu ao poder.

A depressão na década de 1930 na Alemanha selou o fim da democracia parlamentarista. Hitler subiu ao poder. Com mentiras, enganos, sedução e uma nova prosperidade econômica o país galopou em direção à catástrofe da ditadura, da Segunda Guerra Mundial, da perseguição aos judeus e, finalmente, da derrocada total do “Terceiro Reich”. As crises atuais parecem servir para preparar os acontecimentos do Apocalipse. Elas clamam por segurança confiável, por uma nova ordem mundial, impelem a globalização e exigem um homem forte, um gigante mundial.

Exemplos da mídia

• Romano Prodi (ex-primeiro-ministro da Itália) disse: “Não temos alternativa senão formar os Estados Unidos da Europa”.[9]

• Em um artigo, a revista Die Zeit lamentou que não haja um “líder global” adequado em vista e considerou Barack Obama como “o presidente mundial certo para o século 21”.[10] O noticiário suíço 10 vor 10 tratou do tema “Barack, o salvador”. Em todo o mundo, os meios de comunicação competiram para publicar relatos eufóricos a respeito dele. Ele foi chamado de “Messias” com freqüência cada vez maior. No Portão de Brandenburgo (em Berlim) 200.000 pessoas o aclamaram, mesmo sem conhecer seu programa de governo. O então presidente George W. Bush, que se declarava cristão, era demonizado e odiado, mas as mesmas massas aclamaram um homem que mal conheciam. Isso tudo é um bom exemplo para o futuro. Individualmente, as pessoas podem ser inteligentes, mas as massas sempre estão sujeitas à sedução. A história prova isso, e as conseqüências são assustadoras.

• O ex-secretário da Economia dos EUA, Prof. N. Cooper, já dizia em 1984: “Para o próximo século sugiro uma alternativa radical: a criação de uma moeda comum para todas as democracias industriais, com uma política cambial comum e um banco comum para a fixação de uma estratégia monetária (...) Como países independentes podem conseguir isso? Precisarão entregar o controle da política cambial a uma corporação supranacional”.[11]

• Neste contexto uma declaração do presidente francês Nicolas Sarkozy não causa qualquer espanto: “Durante anos tentamos alcançar algo. A crise deve ser aproveitada como a oportunidade para que ela não se repita. Precisamos de uma economia de mercado humana que funcione. Isso só é possível com regras. Essas regras precisam ser definidas em âmbito global (...) precisamos de uma resposta global para uma crise global...”[12]

• A revista Veja lamentou a falta de um líder político adequado para o mundo, que precisa do estadista certo.[13]

As crises econômicas preparam o mundo para o gigante mundial que virá.

4. O Juiz está diante da porta, e um dia o homem estará diante do Juiz

“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas” (Tg 5.9).

Cada homem será julgado, e nada será esquecido diante de Deus: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Co 5.10). “Os pecados de alguns homens são notórios e levam a juízo, ao passo que os de outros só mais tarde se manifestam” (1 Tm 5.24).

Diante do prédio da nossa missão na Suíça há um hotel muito bonito, chamado Sonnental (= Vale do Sol). Ele foi reformado e parcialmente reconstruído por dentro e por fora, com novas dependências e bela decoração. As cores são lindas e o atendimento é excelente. Há nele um grande spa e um restaurante de primeira linha. O Sonnental desfruta de uma boa reputação. Há algum tempo aconteceu algo estranho: uma parte do piso do estacionamento afundou. O buraco era tão grande que um caminhão poderia ter caído nele. O motivo era a existência de uma fossa negra naquele local, da qual ninguém tinha conhecimento e que não aparecia em nenhum documento ou planta.

Uma camada de terra de 2 metros de espessura cobria a fossa. O nível inferior da fossa estava 4,5 m abaixo do piso do estacionamento. Ela tinha sido desativada há muito tempo sem ter sido limpa. Como o conteúdo é muito ácido, com o tempo ele corroeu a cobertura de concreto e causou o desabamento. Cerca de 70m3 de esgoto que ainda estavam na fossa tiveram de ser aspirados por uma firma especializada e levados embora em dois caminhões-tanque. No lugar do esgoto o buraco foi preenchido com 70m3 de bom material e assim o problema foi resolvido.

Um engenheiro comentou: “O fato de a fossa não ter sido esvaziada na época foi um grave crime ambiental, e as conseqüências estão se mostrando hoje. Ninguém sabe quanto esgoto penetrou no lençol freático, já que o seu nível neste local é mais alto que o nível inferior da fossa”.

Esse não é um bom exemplo para os seres humanos? Por fora muitos são um “Vale do Sol”, mas por dentro está escondida uma fossa negra. Por fora as aparências são ótimas, mas interiormente a profunda fossa dos pecados ainda não foi limpa. Os pecados corroem nossa vida e podem causar grandes danos. Porém, quem permite que Jesus a limpe e depois a preencha  com seus dons, experimentará a verdade bíblica: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.7-9).







14 - Dois Marcos Para a Volta de Jesus

Dirigindo-se aos cristãos de Tessalônica, o apóstolo Paulo lhes disse acerca da volta de Jesus, que isto não ocorreria sem que antes viesse primeiro a apostasia e em segundo lugar que fosse revelado o Anticristo.

2Tes 2:3: “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição,”.

A palavra apostasia do texto é a mesma no original grego, tratando-se portanto de uma transliteração.
Seu significado é revolta, rebelião, afastamento doutrinário, conforme se vê na segunda ocorrência desta palavra no Novo Testamento, em Atos 21.21:

“e foram informados a teu respeito que ensinas todos os judeus entre os gentios a apostatarem de Moisés, dizendo-lhes que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo os costumes da lei.”

Uma outra palavra da mesma raiz de apostasia, apostasion, e que significa divórcio, foi usada por Jesus em Mt 531, 19.7, Mc 10.4.
Temos também em Lc 8.13, Hb 3.12 e I Tim 4.1, aphistêmi, que significa afastar-se, desviar-se.

1Tm 4:1: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,”

Não padece dúvida, portanto, no texto de 2 Tes 2.3 que a apostasia ali referida concerne ao abandono do ensino e prática da Palavra de Deus, inclusive por crentes genuínos, por se dar crédito ao ensino de espíritos enganadores e de demônios.
Quando isto ocorre, o terreno fica livre para o alastramento da iniquidade, pela aceitação da sociedade de práticas que são condenadas por Deus e abomináveis a Ele.
Ora, sabemos que este é o quadro que se nos apresenta em nossos dias, quando até muitos daqueles que dizem amar a Deus, não o demonstram no seu comportamento, pois praticam e fazem concessões a ensinos que não se conformam com tudo o que está revelado na Bíblia.
Como o Anticristo se levantará para afrontar e tentar destruir tudo o que se refira à verdadeira Palavra de Deus, então terá boa acolhida por uma sociedade que já vem caminhando na mesma direção, e tanto mais quanto o tempo tem avançado.
  Assim, não será o filho da perdição, o homem da iniquidade citado pelo apóstolo que introduzirá a apostasia quando ele se manifestar. Ao contrário, ele necessita que ela venha primeiro, para que a humanidade o receba de braços abertos, pois lhes prometerá dar aquilo que já se encontra em seus corações, a saber, um mundo sem Deus e sem respeito aos Seus mandamentos.
É interessante observar que em 1665-1666, um judeu cabalista chamado Sabetai-Zwi proclamou ser o messias, o cristo, e enganou a muitos, porque lhes dizia que agora Deus estava revogando a sua lei e que permitia a todos agirem conforme os seus desejos, fossem eles quais fossem.
Era a sua oração referindo-se a Deus: “Bendito seja Aquele que permite o que é proibido.”

Alguém dirá: pelo menos ele orava a Deus. Mas que deus? O Deus que permite e aprova tudo o que é proibido em Sua Palavra? Este não é Deus, mas o próprio diabo, uma vez que Sabetai-Zwi era satanista declarado, e sua influência e ensino se faz sentir até hoje e foi o que inspirou os chamados illuminatis a se infiltrarem na maçonaria, para principalmente, a partir dali, trabalharem pela construção da Nova Ordem Mundial com um governo único sobre todo o mundo.    









15 - Segunda Vinda de Cristo

Definições e observações a respeito da segunda vinda de Cristo

Por John Piper

Este é um breve e resumido documento destinado a esclarecer a minha posição, mas não de forma exaustiva. As questões e os argumentos são tantos, que não poderíamos tratar de todos em uma só noite.
Deixe-me sublinhar que a discordância entre o pré e o pós-tribulacionismo não algo que deveria ameaçar nossa irmandade. Não deve ser um fator de divisão. As coisas nas quais estamos de acordo são muito extraordinárias, como por exemplo a supremacia em nossos corações do amor pelo Senhor e sua vinda. Não vamos fazer da segunda vinda um foco de polêmica, mas um motivo de adoração, sincera esperança e confiança libertadora para o ministério diante de nós!
Definições

Segunda Vinda
Heb 9:28: "assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação."
Uma referência geral à vinda final de Cristo, do céu à terra, para estabelecer seu glorioso reino.
Arrebatamento
Essa palavra não é mencionada na Bíblia. Mas refere-se ao apanhar instantâneo dos crentes da terra, mencionado em I Ts 4:17:
“Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.”
Tribulação
Uma palavra comum para referir-se às dificuldades e sofrimentos que o povo de Deus sempre irá passar:
“confirmando as almas dos discípulos, exortando-os a perseverarem na fé, dizendo que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus.” (At 14:22)
“para que ninguém seja abalado por estas tribulações; porque vós mesmo sabeis que para isto fomos destinados” (1 Ts. 3:3 -4; cf. 2 Ts. 1:4)
Jesus refere-se mais especificamente ao período da “grande tribulação” no fim desta era:
“porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá.” (Mt 24:21)
“Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem (...)” ” (Mt 24:29-30)
Sete anos
Que a tribulação durará sete anos o Novo Testamento não ensina. Isso está escrito em Daniel 9.24-27, quando Daniel prevê “setenta semanas de anos” para o cumprimento da redenção divina.
O argumento é tão detalhado e bem construído que nós não temos tempo agora para expô-los. Mas muitos argumentam que a septuagésima semana de Daniel é separada das primeiras 69 e começa com o aparecimento do anticristo ou homem da iniquidade. É daí que a idéia dos sete anos de tribulação vem. O livro do Apocalipse, do Novo Testamento, utiliza essa idéia muitas vezes em suas referências aos 3 anos e meio (11:3; 12:6; 13:5).
O arrebatamento pré-tribulacionista
É a visão que, antes da volta de Cristo em glória, ele virá secretamente para buscar sua igreja e nos levar para o céu. Isso aconteceria antes da tribulação, por isso é chamado arrebatamento PRÉ-tribulacionista.
O arrebatamento pós-tribulacionista
É a visão que o arrebatamento e a gloriosa segunda vinda são parte de um mesmo evento. Os santos são elevados ao encontro do Senhor nos ares e o acompanham de volta como justo Rei da terra. Isso implica o fato da igreja passar pela tribulação na terra.
Milênio
O período de tempo mencionado em Apocalipse 20:4 durante o qual os santos “reinam com Cristo por mil anos”. Durante esse tempo Satanás estará acorrentado e será jogado num poço “para que não enganasse mais as nações até que os mil anos se completassem” (Ap 20:3). O milênio é, então, marcado pela paz e prosperidade do povo de Deus. Após esse tempo virão novos céus e nova terra (Ap 21:1; 2Pe 3:13).
Pré-milenismo
É a visão que a segunda vinda de Cristo precede o milênio e que ele reinará pessoalmente e fisicamente na terra durante os mil anos.
Pós-milenismo
É a visão que o milênio virá através do sucesso do evangelho, convertendo gradualmente o mundo e resultando em uma era dourada da igreja. Após um longo período de paz e justiça haverá uma revolta do mal e Cristo virá pessoalmente para conquistar a vitória.
Amilenismo
É a visão que os mil anos de Apocalipse 20 é um simbolismo da era da igreja na qual vivemos hoje. Não haverá milenio terreno. Assim a segunda vinda ensejará a fase final, novos céus e nova terra.
ARGUMENTOS PÓS-TRIBULACIONISTAS

1. A palavra para “encontro” com o Senhor nos ares em 1 Tessalonicenses 4:17 (apantesin) é usada em dois outros lugares no Novo Testamento: Mateus 25:6 e Atos 28:15. Nos dois textos refere-se ao encontro no qual pessoas vão ao encontro de um dignatário e então acompanhá-lo ao lugar do qual vieram. Em um deles, Mateus 26:6, é até mesmo uma parábola sobre a segunda vinda, tornando este argumento muito forte no sentido de que é o mesmo “encontro” aqui em Ts 4:17 – que seremos levados ao encontro do Senhor nos ares e então o saudaremos na terra como Rei.
2. As palavras de 2 Tessalonicenses 1:5-7, quando lidas cuidadosamente, mostram que Paulo espera enfatizar o descanso no sofrimento ao mesmo tempo e no mesmo evento que espera que os não-crentes recebam punição, nominalmente, com a revelação de Jesus com anjos flamejantes. Essa revelação não é o arrebatamento pré-tribulacionista, mas a gloriosa segunda vinda. Isso significa que Paulo não espera um evento no qual ele e outros crentes teriam descanso por 7 anos antes da gloriosa aparição de Cristo em fogo. A vingança contra os incrédulos e descanso para a igreja perseguida vem no mesmo dia e no mesmo evento.
3. O texto de 2 Tessalonicenses 2:1-2 sugerem que a “reunião com Ele” é o mesmo que “Dia do Senhor”, sobre o que eles estavam confusos. Mas a reunião é o “arrebatamento” e o “Dia do Senhor” é a gloriosa segunda vinda. Parecem ser um só evento. Embasando isso temos a referencia de “reunião” dos eleitos em Mt 24:31. Aqui também temos uma reunião (mesma palavra), mas claramente com um contexto pós-tribulacionista. Assim, não há necessidade de vermos a “reunião” e o “Dia do Senhor” em 2 Ts como eventos separados.
4. Se Paulo era um pré-tribulacionista, por que ele simplesmente não diz em 2 Ts 2:3 que os cristãos não tinha necessidade de se preocupar com o “Dia do Senhor” pois todos os cristãos ainda estavam aqui? Ao invés disso, ele fala como um pós-tribulacionista falaria. Ele lhes fala que não deveriam pensar que o “Dia do Senhor” tinha chegado porque a apostasia e o iníquo não tinham aparecido.
5. Quando você lê Mateus 24, Marcos 13 ou Lucas 21, que são descrições de Jesus do fim dos tempos, não há menção de um arrebatamento removendo os crentes dos eventos finais. Um leitor normal não teria qualquer impressão da “partida”. Ao contrário, ele fala como se os ouvintes e leitores crentes fosse ou pudessem experimentar as coisas mencionadas. Veja Mt 24:4, 9, 15, 23, 25 e seguintes, 33, etc.
6. Passar por tribulações, até mesmo quando são suscitadas por Deus, não é contrário ao ensinamento Bíblico. Veja especialmente 1 Pe 4:17; 2 Ts 1:3-10; Hb 12:3-11. Mesmo assim, Ap 9:4 sugere que os santos serão protegidos na mesma medida no período de angústia selado por Deus.
7. O mandamento de “vigiar” não perde o sentido se a segunda vinda acontecer em qualquer outro momento. Veja Mt 25:1-13, no qual todas dez virgens estão dormindo quando o Senhor retorna. Ainda assim a lição ao final da parábola é “Vigiai!”. O ponto é que vigiar não é esperar pela volta do Senhor a qualquer momento, mas uma vigilância moral que te mantém pronto todo o tempo fazendo seu dever – as virgens sábias tinham as lanternas abastecidas! Elas vigiaram!
O ensinamento bíblico de que a segunda vinda será inesperada perde sua força se o pós-tribulacionismo estiver certo. Veja Lucas 12:46, onde o ponto é que se o servo se embebeda pensando que seu mestre está atrasado e não o pegará, esse mesmo servo será surpreendido. Mas 1 Ts 5:1-5 diz: “Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que aquele dia, como ladrão, vos surpreenda.” Nós ainda ensinamos que uma grande vigilância e prontidão moral são necessárias para que não durmamos e caiamos nos enganos dos últimos dias, sendo levados para julgamento.
8. O texto pré-tribulacionista mais forte, Ap 3:13, é aberto a uma outra interpretação sem qualquer confusão. Diz: “Porquanto guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os que habitam sobre a terra”. Mas “te guardarei da hora da provação” não é necessariamente ser retirado do mundo durante essa hora e, assim, ser poupado do sofrimento. Compare com Gl 1:4 e a oração de Jesus pelos seus discípulos em João 17:15, no qual “guardar” não significa remoção física. Note que é inevitável o martírio em Ap 6:9-11. A promessa é ser guardado da hora no sentido de ser guardado das forças desmoralizantes deste período.
9. A segunda vinda não perde seu valor moral no pós-tribulacionismo. O incentivo moral do Novo Testamento não é que nós devemos temer sermos pegos fazendo o mal, mas que nós devemos amar tanto a volta do Senhor que queremos estar puros como o Senhor é puro, por quem também esperamos, conforme João 3:1-3 diz.
Traduzido por Lucas Sabatier Marques Leite

Nenhum comentário:

Postar um comentário