segunda-feira, 26 de março de 2018

Não Importa se com Muitos ou com Poucos



Sabendo-se que em toda a história da igreja cristã, estatisticamente, o número de cristãos sempre representou cerca de 30% da população mundial, isto parece evidenciar a ação sábia da providência divina em distribuir os que nele creem e que seguem de fato o evangelho como sua regra de fé e de prática, segundo a citada proporção, de modo a sempre garantir algumas coisas que são fundamentais para que tenham uma vida cristã sadia.
Primeiro, que nunca chegando a configurar a maioria da população mundial, estejam sempre sob a condição de serem rejeitados e perseguidos pelo mundo, em sendo considerados como minoria, e isto lhes ajuda na confirmação de sua fé, e demonstração da sua fidelidade e amor a Deus acima de tudo o que o mundo possa lhes oferecer. (Curioso é o caso dos EUA e do Brasil, maiores países cristãos do mundo, com mais de 85% da população composto por cristãos, que vive em desenfreada vida pecaminosa que chega a envergonhar até mesmo os que não são cristãos – a apostasia começa por aqui?)
Também, isto é um grande auxílio para que não sejam tentados a exercer domínio temporal, pelo qual poderiam vir a comprometer alguns dos mais importantes princípios da vida cristã, especialmente os relativos à humildade, ao amor, ao perdão etc.
Estes e muitos outros motivos, como por exemplo o de serem desestimulados de um viver mundano, pela necessidade de afirmação das virtudes evangélicas em que creem, e para que não se envolvam em disputas pelo poder temporal, tendo em vista que aguardam um reino e uma pátria melhor, em que habita a justiça, através do Rei deles que é Cristo, não importa qual seja o número em que estejam presentes em cada nação, pois sempre haverá a perseguição da semente da Serpente à semente santa de Abraão, para o conflito que não é vencido por armas carnais, mas pelas espirituais da fé, da oração, do amor, da justiça e da paz.
Assim, convém à Igreja de Jesus, na presente conturbação em que se encontra todo o mundo, agir do mesmo modo como em outras ocasiões da história, aumentando a vigilância para não ser contaminada pela ira, amargura e violência que são tão comuns de serem vistas no mudo em tais épocas, e aguardarem somente em Deus, e confiando, orando em sua fé santíssima, que tudo seguirá o rumo que ele previamente conheceu em sua onisciência, e que controlará segundo a sua onipotência e onipresença.